Perfil epidemiológico dos pacientes amputados do Lar Escola São Francisco: estudo comparativo de 3 períodos diferentes
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v10i2a102443Palavras-chave:
Amputação, Reabilitação, Próteses, EpidemiologiaResumo
Foi realizado um estudo retrospectivo através da revisão de 262 prontuários de pacientes amputados do Lar Escola São Francisco – São Paulo, no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2002, com o objetivo de traçar o perfil epidemiológico do serviço. Houve predomínio do sexo masculino (71%), de amputações de membro inferior (85,9%), sendo a acima do joelho predominante (52,4%). A etiologia vascular foi a principal causa de amputação em pacientes com mais de 50 anos (72,9%). Observou-se demora no início da reabilitação (média de 19,6 meses) e que o tempo médio de tratamento (10,7 meses) é maior que o descrito na literatura. Além disso, um número pequeno de pacientes adquire prótese (25,2%). Posteriormente, correlacionamos nossos dados com 02 estudos anteriores realizados neste mesmo serviço, visando comparar os resultados obtidos em três períodos diferentes e observamos progressos no processo de reabilitação dos pacientes amputados atendidos em nossa Instituição.
Downloads
Referências
Geertzen JH , Martina JD, Rietman HS. Lower limb amputation Part 2: Rehabilitation - a 10 year literature review. Prosthet Orthot Int. 2001;25:14-20.
Chamlian TR, Masiero D. Perfil epidemiológico dos pacientes amputados tratados no Centro de Reabilitaçao "Lar Escola Sao Francisco". Acta Fisiátr. 1998;5:38-42.
Nissen SJ, Newman WP. Factors influencing reintegration to normal living after amputation.Arch Phys Med Rehabil. 1992;73:548-51.
Isakov E, Susak Z, Budoragin N, Mendelevich I. Self - injury resulting in amputation among vascular patients a retrospective epidemiological study. Disabil Reabil. 1992;14:78-80.
Leung ECC, Rush PJ, Devlin M. Predicting prosthetic rehabilitation outcome in lower limb amputee patients with the functional independence measure. Arch Phys Med Rehabil. 1996;77:605..
Luccia N, Pinto MAGS, Guedes JPB, Albers MTV. Rehabilitation after amputation for vascular disease: a follow - up study. Prosthet Orthot Int. 1992;16:124-8.
Meikle B, Devlin M, Garfinkel S. Interruptions to amputee rehabilitation. Arch Phys Med Rehabil. 2002;83:1222-8.
Miller WC, Deathe B, Speechley M, Koval J. The influence of falling, and balance confidence on prosthetic mobility and social activity among individuals with a lower extremith amputation. Arch Phys Med Rehabil. 2001;82:1238-44.
Gauthier-Gagnon C, Grise MC, Potvin D. Predisposing factors related to prosthetic use by people with a transtibial and transfemoral amputation. J Prosthet Orthot. 1998;10:99-109.
Pohjolainen T, Alaranta H, Wikstrom J. Primary survival and prosthetic fitting of lower limb amputtees. Prosthet Orthot Int. 1989;13:63-9.
Stewart CP, Jain AS. Dundee revisited - 25 years of a total amputee Service. Prosthet Orthot Int. 1993;17:14-20.
Reiber GE. Who is at risk of limb loss and what to do about it? J Rehabil Res Dev. 1994;31:357-62.
Nagashima H, Inoue H, Takechi H. Incidence and prognosis of dysvascular amputations in Okayama Prefecture (Japan). Prosthet Orthot Int. 1993;17:9-13.
Gregory-Dean A. Amputations: statistics and trends. Ann R Coll Surg Engl. 1991;73:137-42.
Fyfe N C. An audit of amputation levels in patients referred for prosthetic rehabilitation. Prosthet Orthot Int. 1990;14:67-70.
Persson B. Lower limb amputation Part 1: Amputations methods - a 10 year literature review. Prosthet Orthot Int. 2001;25:7-13.
Stewart CP, Jain AS, Ogston SA. Lower limb amputee survival. Prosthet Orthot Int. 1992;16:11-8.
Pezzin LE, Dillingham TR, Mackenzie EJ. Rehabilitation and the long - term outcomes of persons with trauma - related amputations. Arch Phys Med Rehabil. 2000;81:292-300.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2003 Acta Fisiátrica

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.