Textos e lenços: representações de federalismo na República Rio-Grandense (1836-1845)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1808-8139.v0i1p54-66Palavras-chave:
Rio Grande do Sul, guerra, Império do Brasil, identidade regional, imprensa, representações políticasResumo
A Guerra dos Farrapos foi a mais longa rebelião do período regencial, e durante quase dez anos os rebeldes do Rio Grande do Sul buscaram legitimar seu movimento contra o Império do Brasil. Neste sentido, as idéias liberais, republicanas e federalistas que haviam se difundido a partir da Revolução de Maio no Rio da Prata, ganharam corpo entre algumas lideranças da República Rio-Grandense. Cientes de que a imprensa poderia se constituir num veículo eficiente de propaganda, foram sucessivamente editados os periódicos oficiais do governo insurreto. Além dos textos, havia também a influência dos símbolos que se difundiram nos países platinos, especialmente a cor vermelha. Incorporada na bandeira dos republicanos rio-grandenses, compondo com o verde-amarelo herdado do pendão imperial, o símbolo tricolor foi tornado obrigatório. Para a plebe que compunha as tropas, era mais fácil o uso de lenços vermelhos ao pescoço, uso que atravessaria o século XIX.Downloads
Downloads
Publicado
2005-05-01
Edição
Seção
Artigos
Licença
Nas instruções disponíveis para os autores na página da revista registra-se que ao enviar o texto concorda-se em transferir os direitos de reprodução para a Almanack Braziliense. Fica sob responsabilidade dos autores os direitos das imagens enviadas juntamente com os textos. Não há qualquer política da revista no sentido de restringir a reprodução dos textos, seja pela impressão dos mesmos, por fotocópias ou outros meios. |