Considerações sobre um afloramento fossilífero do Grupo Itararé: Fazenda Goulart, Francisquinho, município de São Jerônimo, RS

Autores

  • Renato Rodolfo Andreis UFRGS; Instituto de Geociências
  • Miriam Cazzulo-Klepzig UFRGS; Instituto de Geociências
  • Margot Guerra-Sommer UFRGS; Instituto de Geociências
  • Leo Zimermann UFRGS; Instituto de Geociências

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-8978.v11i0p85-97

Resumo

É estudada, em detalhe, uma seqüência de 28 m do Grupo Itararé, na localidade de Fazenda Goulart, município de São Jerônimo, RS, constituída por dois ciclos grano-decrescentes. Um ambiente lacustre, modificado periodicamente por ingressões fluviais ou fluvio-deltaicas é sugerido para explicar esses ciclos. Em direção ao topo da seqüência, na fácies castanha, as condições lacustres diminuem, permitindo a presença de vegetação, preservada sob a forma de impressões. A análise da tafoflora revelou a presença de Botrychiopsis (Kurtz) Archangelsky e Arrondo, Chiropteris Kurr, Koretrophyllites Radczenco, Cordaites Unger e Cordaicarpus Geinitz, gêneros muito importantes para delimitação do Permiano Inferior no Rio Grande do Sul. A suposta ancestralidade da Tafoflora, sugerida pela ausência de Gangamopteris e Glossopteris, não coincide com a localização estratigráfica da fácies castanha no topo da seqüência sedimentar.

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Publicado

1980-12-01

Edição

Seção

nao definida