Os arenitos calcíticos e os calcários arenosos do Grupo Bauru têm sido freqüentemente mencionados na literatura geológica brasileira desde o início deste século, mas este grupo foi só recentemente estudado em detalhe e apropriadamente subdividido em formações há cerca de dois anos. Somente em 1973 foi executada uma pesquisa detalhada, enfocando especialmente as propriedades petrológicas, químicas e isotópicas desses sedimentos, quando foram pela primeira vez interpretados como calcretes. Neste trabalho, os estudos petrológicos e seus significados geológicos são reinterpretados a luz da literatura moderna sobre os calcretes no mundo e da recente revisão estratigráfica do Grupo Bauru.