Relações raciais em Moçambique: uma nota introdutória

Autores

  • Joaquim Maloa Centro de Pesquisa e Promoção Social

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v27i2p96-106

Palavras-chave:

Relações raciais, Racismo, Desigualdade social, Estatuto do Indígena

Resumo

Este artigo tem como objetivo mostrar como as relações raciais se estruturam na sociedade moçambicana, principalmente a partir do período que se convencionou chamar do colonialismo tardio, com a introdução do  Estatuto Político, Social e Criminal dos Indígenas de Angola e Moçambique, de 1926; Ato Colonial de 1930, A Carta Orgânica do Império Colonial Português e Reforma Administrativa Ultramarina, de 1933 e finalmente o Estatuto dos Indígenas Portugueses das Províncias da Guiné, Angola e Moçambique, aprovado por Decreto-lei de 20 de maio de 1954, abolido em 1961, que foi utilizado como codificação de estratificação, hierarquização e exclusão dos negros colonizados. Para compreender os interesses subjacentes a essa questão, na atualidade é necessário associá-lo a processos políticos do pós-independência.

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Biografia do Autor

  • Joaquim Maloa, Centro de Pesquisa e Promoção Social
    Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique); Licenciado em Sociologia pela mesma universidade; Mestre em Sociologia pela Universidade de São Paulo (Brasil); Doutor em Geografia Humana e Pós-Doutorado em Geografia Humana pela mesma Universidade. Pesquisador do Centro de Pesquisa e Promoção Social (CPS) – Cidade de Lichinga

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Publicado

2016-12-28

Edição

Seção

Dossiê Amazônia

Como Citar

Relações raciais em Moçambique: uma nota introdutória. (2016). Cadernos CERU, 27(2), 96-106. https://doi.org/10.11606/issn.2595-2536.v27i2p96-106