Pedagogia de Humberto Mauro: a natureza em Azulão e O João de Barro
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v10i3p269-277Palavras-chave:
representação da natureza, vídeo educativo, cinema educativo, pedagogia da imagem, Humberto Mauro, INCEResumo
Observamos atualmente uma crescente utilização do audiovisual na produção de materiais educativos, porém, quase sempre, sem a contrapartida de uma reflexão sobre o alcance pedagógico da imagem em movimento. Interessados sobretudo no conteúdo a ser passado, os vídeos educativos, em geral, acabam reproduzindo a estética da televisão e do cinema industrial, que raramente permite o estabelecimento de uma relação de aprendizagem satisfatória com os filmes. Este artigo analisa dois filmes educativos do cineasta Humberto Mauro: Azulão (1948) e O João de Barro (1956), produzidos pelo Instituto Nacional de Cinema Educativo (INCE). A partir de uma investigação sobre o método do cineasta, tentamos entender como ele representa a natureza em seus filmes. Buscamos com isso contribuições para uma discussão mais aprofundada a respeito da aprendizagem com imagens, avançando algumas sugestões para a produção contemporânea de vídeos educativos.
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