Tempos e linguagens. Representações e inter-relações
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v10i3p405-412Palavras-chave:
cinema, história, literatura, linguagem cinematográficaResumo
A autora observa que a racionalidade construída ao longo dos séculos XVIII e XIX aprimorou nosso olhar em perspectiva e nos ensinou a entender o conhecimento de forma fragmentada. Quanto mais as ciências aprofundavam os estudos trazendo inegáveis avanços e benefícios em diferentes áreas e linguagens, aumentava-se a distância entre esses temas e a possibilidade de entendê-los como partes de um todo e de perceber suas interferências na construção do conhecimento. Para que se notem essas conexões, e também se apreenda a permanência de alguns temas ao longo dos tempos, propõe três filmes que permitem um exercício sobre as inter-relações entre períodos históricos, linguagens artísticas e temários: Moça com Brinco de Pérola (século XVII), de Peter Webber; Frankenstein de Mary Shelley (século XIX) de Kenneth Branagh e Blade Runner de Ridley Scott (século XX). Outras aproximações e comparações sugeridas pela autora vêm da própria concepção de tempo e de espaço nos três filmes e nas linguagens específicas de cada um deles. As artes plásticas, a literatura e o cinema tornam-se um meio de conhecimento da história e da revelação do humano.
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