A constituição das existências lógicas (Bergson leitor de Aristóteles)

Autores

  • Franklin Leopoldo e Silva Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.1990.37944

Palavras-chave:

Formas, Lógica, Ontologia, Imobilidade, Existência.

Resumo

Este texto procura explicitar alguns aspectos da interpretação bergsoniana de Aristóteles, sobretudo aqueles que fazem de Aristóteles um eminente representante do que Bergson denomina Filosofia das formas. A leitura bergsoniana procura mostrar que não há diferença significativa entre Aristóteles e Platão, na medida em que ambos comprometem-se com a fundação do conhecimento a partir da ontologia de Parmênides. Desta maneira, o quadro categorial aristotélico e o princípio ontológico da Forma da Formas, ou Forma Pura, tentam solucionar a aporia parmenídica remetendo a imobilidade ao estranho lógico do conhecimento, ou a objetividade ao conhecimento das existências em seu caráter lógico.

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Publicado

1990-12-09

Edição

Seção

Nao definda

Como Citar

Silva, F. L. e. (1990). A constituição das existências lógicas (Bergson leitor de Aristóteles). Discurso, 18, 143-160. https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.1990.37944