Risco de crédito e as políticas monetárias convencional e não convencional: o caso brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.11606/1980-5330/ea146034Palavras-chave:
risco de crédito, política monetária, depósitos compulsóriosResumo
O crédito bancário é considerado umimportante canal de transmissão de choques monetários e financeiros para o lado real da economia. Este artigo investiga a relação entre risco de crédito e a políticamonetária, conduzida tanto de forma convencional quanto não-convencional, e analisa os efeitos e canais de transmissão de choques exógenos no risco de crédito, taxa nominal de juros e alíquota de compulsório sobre o ciclo econômico. O modelo de Gertler & Karadi (2011) é modificado para incorporar risco de crédito endógeno dado pela probabilidade de default em empréstimos bancários pela firma. Os resultados de simulações para a economia brasileira revelam uma taxa de default anticíclica, que compensa os bancos por perdas com os “maus” pagadores. Uma regra de compulsório anticíclica mais agressiva contribui para a estabilização do ciclo econômico sem afetar significativamente o risco de crédito.