Determinantes macroeconômicos do spread bancário no Brasil: teoria e evidência recente
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1413-80502006000400007Palavras-chave:
spread bancário, setor bancário brasileiro, economia brasileiraResumo
No Brasil, em razão do sucesso do processo de estabilização de preços, da maior abertura e integração ao mercado financeiro internacional e, mais recentemente, da adoção de um regime de taxa de câmbio flutuante, esperava-se que os spreads bancários iriam, em algum grau, convergir para os níveis internacionais, o que acabou por não acontecer. De fato, um dos principais fatores que impedem o crescimento do crédito no Brasil - cuja relação crédito/PIB tem caído de forma acentuada de 1994 aos dias de hoje - são as elevadíssimas taxas de juros dos empréstimos que têm sido praticadas no País. O presente artigo tem por objetivo aprofundar a discussão sobre a determinação do spread bancário no Brasil, procurando mostrar que os determinantes ma-croeconômicos são fatores importantes a serem considerados na explicação do comportamento do spread no País. Para tanto, realiza-se uma análise de regressão múltipla com o intuito de identificar as variáveis macroe-conômicas que podem estar influenciando direta ou indiretamente o spread no Brasil no período 1994/2003. O artigo apresenta evidências de que a elevada volatilidade da taxa de juros e seu nível são os determinantes macroeconômicos principais do elevado spread bancário no Brasil.Downloads
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Publicado
2006-12-01
Edição
Seção
Artigos
Como Citar
Oreiro, J. L. da C., Paula, L. F. de, Silva, G. J. C. da, & Ono, F. H. (2006). Determinantes macroeconômicos do spread bancário no Brasil: teoria e evidência recente. Economia Aplicada, 10(4), 609-634. https://doi.org/10.1590/S1413-80502006000400007