A CRÍTICA DO JOVEM LEIBNIZ AO MATERIALISMO HOBBESIANO A PARTIR DO CONCEITO DE CONATUS
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2016.116946Palavras-chave:
Mecanicismo, Materialismo, Conatus, Mente, SubstânciaResumo
Neste artigo, pretende-se indicar como o jovem Leibniz, em textos do início da década de 1670, como no Theoria Motus Abstracti e nas correspondências a Johann Friedrich e a Hobbes, apropria-se do conceito de conatus e da teoria da sensação de Hobbes para defender a existência de mentes incorpóreas, seres verdadeiramente indivisíveis, em oposição à redução hobbesiana da realidade a corpos e seus movimentos. Ademais, uma vez que a essência do corpo reside no movimento e não na extensão — como o filósofo afirma influenciado pelas teorias de Hobbes — e que o corpo, de acordo com os princípios do mecanicismo, não é fonte de seu próprio movimento, Leibniz argumentará que a sua substância deve residir em algo incorpóreo. Essa apropriação por parte de Leibniz do conceito de conatus e da teoria do movimento hobbesianos desempenhará, assim, um papel importante não apenas na rejeição da substância extensa cartesiana, como também na posterior reabilitação das formas substanciais, rejeitadas pelo autor na sua primeira juventude.
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