A TEMPORALIDADE DA PERCEPÇÃO EM LEIBNIZ
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2016.116953Palavras-chave:
Leibniz, Tempo, Percepção, Eternidade, ApetiçãoResumo
Ao afirmar que o tempo é um continuum, Leibniz não pode considerar a percepção como uma simples sucessão de estados perceptivos. Pelo contrário, é necessário que haja uma continuidade de natureza entre esses diversos estados que se deva unicamente a espontaneidade da Mônada. A diferença entre as percepções da Mônada não pode se dar, entretanto, no conteúdo que ela representa, pois ela representa sempre uma mesma multiplicidade, ou seja, o universo tal como ele existe na mente divina, a partir de seu ponto de vista particular. O presente artigo visa examinar como Leibniz concilia a temporalidade da percepção, que se deve à sucessão espontânea dos estados da Mônada, com o caráter eterno da realidade que ela representa a todo o momento.
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