A TEMPORALIDADE DA PERCEPÇÃO EM LEIBNIZ

Autores

  • Sacha Zilber Kontic Doutorando, Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2016.116953

Palavras-chave:

Leibniz, Tempo, Percepção, Eternidade, Apetição

Resumo

Ao afirmar que o tempo é um continuum, Leibniz não pode considerar a percepção como uma simples sucessão de estados perceptivos. Pelo contrário, é necessário que haja uma continuidade de natureza entre esses diversos estados que se deva unicamente a espontaneidade da Mônada.  A diferença entre as percepções da Mônada não pode se dar, entretanto, no conteúdo que ela representa, pois ela representa sempre uma mesma multiplicidade, ou seja, o universo tal como ele existe na mente divina, a partir de seu ponto de vista particular. O presente artigo visa examinar como Leibniz concilia a temporalidade da percepção, que se deve à sucessão espontânea dos estados da Mônada, com o caráter eterno da realidade que ela representa a todo o momento.   

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Publicado

2016-06-29

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Kontic, S. Z. (2016). A TEMPORALIDADE DA PERCEPÇÃO EM LEIBNIZ. Cadernos Espinosanos, 34, 191-212. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2016.116953