A INTERIORIDADE E A QUESTÃO DO SOBERANO BEM EM PASCAL
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2013.82748Palavras-chave:
Antropologia, moral, autoconhecimento, subjetividade, angústiaResumo
O objetivo que permeará a presente discussão está vinculado à tentativa de elucidar em que consiste a questão do autoconhecimento em Blaise Pascal. A nosso ver, essa questão está estritamente relacionada com a temática da busca pelo soberano bem, presente nos “Pensées”, mais especificamente nos fragmentos relacionados ao “Divertissement”. Nesses fragmentos o pensador francês trabalha com a idéia da miséria presente no homem, sob a forma de uma espécie de vazio interior. A natureza do homem, sendo esvaziada de todo e qualquer significado, impele-o a buscar nas distrações e ocupações um modo de tornar-se feliz. Nesse sentido, conhecer-se a si mesmo, segundo Pascal, equivale a reconhecer sua própria miséria no contexto do fenômeno do divertimento. Por outro lado, pretendemos fazer uma comparação entre o pensamento de Pascal e o de Santo Agostinho, no que tange à temática da interioridade e da busca pelo soberano bem, para mostrar como a reflexão antropológica do autor jansenista acerca desses temas ultrapassa o pensamento do bispo de Hipona.
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