O corpo vivido e o movimento da vida em M. Merleau-Ponty e R. Barbaras

Autores

  • Esteban A. García Universidad de Buenos Aires, Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnica.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2012.89473

Palavras-chave:

Merleau-Ponty, Barbaras, Movimento, Vida, Corporalidade.

Resumo

As análises aqui propostas enfocam, em primeira instância, a leitura do corpus merleau-pontiano, proposta por R. Barbaras em seu Introduction à une phénoménologie de la vie, segundo a qual os vaivens e ambivalências da reflexão de Merleau-Ponty acerca do corpo se explicam pela desconsideração de seu caráter primordialmente vivente. Em segundo lugar, abordamos a filosofia de Merleau-Ponty a partir do propósito de encontrar no corpo uma modalidade originária e absoluta de movimento como abertura de possibilidades, fundante em relação ao objeto que se move e ao espaço, aberto pelo próprio movimento. Em terceiro lugar, pondo em relevo a noção de nascimento, propomos que esta singular modalidade de movimento buscada por Merleau-Ponty encontra sua caracterização mais apropriada no movimento natural e vital, o que permite conciliar, ao menos parcialmente, as perspectivas de ambos os filósofos.

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Publicado

2012-12-15

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

García, E. A. (2012). O corpo vivido e o movimento da vida em M. Merleau-Ponty e R. Barbaras. Cadernos Espinosanos, 27, 131-158. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9012.espinosa.2012.89473