Práticas e formas de vida: a semiótica de Greimas posta à prova pela antropologia contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2017.141609Palavras-chave:
prática semiótica, formas de vida, Greimas, antropologia contemporâneaResumo
A leitura atenta de algumas das obras de Greimas, com destaque especial para o estudo de narrativas míticas nos dois volumes de Sobre o sentido (1975 [1970]; 2014 [1983]), aponta para a intuição antropológica de sua proposta e o alcance dos esquemas narrativos pertinentes para o que poderia ser uma abordagem semioantropológica. Como forma sintagmática do “sentido da vida”, o esquema narrativo canônico abre caminho ao exame dos regimes semióticos, à descrição das formas de vida e das práticas semióticas; logo, à análise do nível propriamente semiótico das produções culturais. Propõe-se, assim, com a ajuda da antropologia contemporânea, esboçar uma articulação entre os tipos de esquemas práticos (produtores de objetos culturais e simbólicos) e os modos de existência (coletivos), uma teoria e uma tipologia das práticas que possa diminuir a distância entre as semióticas da cultura e as semióticas textuais, devolvendo à teoria a sua dimensão antropológica, tal como Greimas havia começado a delineá-la.
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