Esboço de um plano de expressão para o texto escultórico
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2013.61250Palavras-chave:
escultura, plano de expressão, semissimbolismo, semiótica plásticaResumo
Neste artigo, analisamos dois textos escultóricos, através da semiótica de Greimas ou semiótica francesa, a fim de desenvolver algumas considerações sobre o plano de expressão na escultura. Tomamos para a análise duas peças do escultor brasileiro Antônio Francisco Lisboa (1738-1814) mostrando, uma delas, São Miguel e Almas, e outra, São Francisco de Assis, e aplicamos os conceitos de plano de expressão, semissimbolismo e semiótica plástica ou visual extraídos de Greimas; Courtés (1986, 2008), Floch (1985) e Pietroforte (2007). Normalmente, o estudo do plano de expressão é feito através da análise da sua relação com o plano de conteúdo, uma relação que pode ocorrer através do semissimbolismo, que é aquela entre as categorias do plano de expressão e do plano de conteúdo. De acordo com o trabalho de Floch (1985), o plano de expressão de textos visuais é formado por formantes figurativos e formantes plásticos: os formantes plásticos constituem, deste modo, o nível profundo do plano de expressão em textos visuais. A escultura é uma espécie de texto visual que tem elementos como espacialidade, volume e formas no seu plano de expressão. Com esses elementos, podemos construir dimensões que contenham categorias, como relevo total vs. relevo parcial, grande vs. pequeno, alongado vs. contraído, acima vs. abaixo, relacionadas com outras categorias do nível fundamental do plano de conteúdo.
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