A questão da teleologia: Kant leitor de Rousseau
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v22i1p51-70Palavras-chave:
Kant, Rousseau, antropologia, mal, teleologia, históriaResumo
Este artigo analisa a influência da filosofia de Rousseau no desenvolvimento do pensamento kantiano no que se refere à questão do conflito entre natureza e cultura. Sustenta-se que Kant supera aquilo que ele considera como os paradoxos no pensamento de Rousseau através da introdução de uma teoria teleológica no contexto do desenvolvimento histórico da perfectibilidade.
Downloads
Referências
Cassirer, E. (1999). A questão Jean-Jacques Rousseau. Tradução de Erlon José Paschoal e Jézio Gutierre. São Paulo: UNESP.
Kant, I. (1900ff.) Gesammelte Schriften. Hrsg.: Bd. 1-22 Preussische Akademie der Wissenschaften, Bd. 23 Deutsche Akademie der Wissenschaften zu Berlin, ab Bd. 24 Akademie der Wissenschaften zu Göttingen. Berlin.
____________. Vorlesungen Wintersemester 1784/1785 Mrongovius.
____________. (1980). Kritik der reinen Vernunft. Tradução da edição B de Valerio Rohden e Udo Baldur Moosburger. In: Kant I (Coleção os pensadores). São Paulo: Abril Cultural.
____________. (1980). Grundlegung zur Metaphysik der Sitten. Tradução de Paulo Quintela. In: Kant II (Coleção os pensadores). São Paulo: Abril Cultural.
____________. Die Religion innerhalb der Grenzen der bloβen Vernunft. Tradução de Artur Morão. Lisboa: Edições 70.
____________. (1993). Der Streit der Fakultäten. Tradução de Artur Morão. Lisboa: Edições 70.
____________. (2004) Beantwortung der Frage: Was ist Aufklärung? Tradução de Artur Morão. In: A paz perpétua e outros opúsculos. Lisboa: Edições 70.
____________. (2004). Idee zu einer allgemeinen Geschichte in weltbürgerlicher Absicht. Tradução de Artur Morão. In: A paz perpétua e outros opúsculos. Lisboa: Edições 70.
____________. (2004). Über den Gemeinspruch: Das mag in der Theorie richtig sein, taugt aber nicht für die Praxis. Tradução de Artur Morão. In: A paz perpétua e outros opúsculos. Lisboa: Edições 70.
____________. (2004). Zum ewigen Frieden. Tradução de Artur Morão. In: A paz perpétua e outros opúsculos. Lisboa: Edições 70.
____________. (2005). Die Metaphysik der Sitten. Tradução de José Lamego. Lisboa: Calouste Gulbenkian.
____________. (2006). Anthropologie in pragmatischer Hinsicht. Tradução de Clélia Aparecida Martins. São Paulo: Iluminuras.
____________. (2009). Muthmaβlicher Anfang der Menchengeschichte. Tradução de Joel Thiago Klein. Ethic@, 8(1), pp.157-168.
____________. (2013). Vorlesungen Wintersemester 1775/1776 Friedländer. Tradução de Fernando M. F. Silva. Estudos Kantianos, Marília, 1(1), pp.255-282.
Klein, J. T. (2012). Kant e a primeira recensão a Herder: comentário, tradução e notas. Studia Kantiana (Rio de Janeiro), 13, pp.121-147.
____________. (2013a). Kant e a segunda recensão a Herder: comentário, tradução e notas. Studia Kantiana (Rio de Janeiro), 14, pp.190-214.
____________. (2013b). Die Weltgeschichte im Kontext der Kritik der Urteilskraft. Kant-Studien, 104, pp.188-212.
____________. (2014a). A relação entre ética e direito na filosofia política de Kant. Manuscrito (UNICAMP), 37, pp.161-210.
____________. (2014b). Kant e a Ideia de uma História Universal no Contexto da Crítica da Razão Pura. Analytica (UFRJ), 18, pp.47-81.
____________. (2016). The Highest Good and the Practical Regulative Knowledge in Kants Critique of Practical Reason. Con-Textos Kantianos: International Journal of Philosophy, 3, pp.210-230.
Rousseau, J.-J. (1973a). “Resposta de J.-J. Rousseau ao Rei da Polônia, Duque de Lorena”. Tradução de Lourdes Santos Machado. In: Jean-Jacques Rousseau (Os pensadores). São Paulo: Abril Cultural.
____________. (1973b). Discurso sobre as ciências e as artes. Tradução de Lourdes Santos Machado. In: Jean-Jacques Rousseau (Os pensadores). São Paulo: Abril Cultural.
____________. (1999). O contrato social. Tradução de Antonio de Pádua Danesi. São Paulo: Martins Fontes.
____________. (2011). Œuvres complètes. 5 v. Paris: Gallimard.
____________. (2013). Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Tradução de Paulo Neves. Porto Alegre: L&PM Pocket.
____________. (2014). Emílio, ou, Da educação. Tradução de Roberto Leal Ferreira. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes.
Santos, L. R. (2014). “Os ‘paradoxos de Rousseau’ explicados pelo professor Kant”. In: Jean-Jaques Rousseau: o homem a obra e o pensamento. K. R. Basilio; L. R. dos Santos; M. J. Almeida. (orgs.). Lisboa: Edições Húmus.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
As informações e conceitos emitidos em textos são de absoluta responsabilidade de seus autores.
Todos os artigos anteriores a 5 de julho de 2018 e posteriores a julho de 2021 estão licenciados sob uma licença CC BY-NC-ND, exceto os publicados entre as datas mencionadas, que estão sob a licença CC BY-NC-SA. A permissão para tradução por terceiros do material publicado sob a licença CC BY-NC-ND poderá ser obtida com o consentimento do autor ou autora.
Políticas de acesso aberto - Diadorim