Sismicidade intraplaca em Pedra Preta (RN) no período de 2013 a 2014

Autores

  • Cristiane de Souza Costa Centro de Ciências Exatas e da Terra, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
  • Joaquim Mendes Ferreira Departamento de Geofísica, Centro de Ciências Exatas e da Terra, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN,
  • Heleno Carlos de Lima Neto Universidade Potiguar - UnP
  • Francisco Hilário Rego Bezerra Departamento de Geologia, Centro de Ciências Exatas e da Terra, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
  • Maria Osvalneide Lucena Sousa Departamento de Geologia, Centro de Ciências Exatas e da Terra, Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v17-121972

Palavras-chave:

Atividade sísmica, Determinação hipocentral, Mecanismo focal, Falhas sismogênicas, Sismotectônica.

Resumo

A atividade sísmica em Pedra Preta (RN), localizada no Nordeste do Brasil, região de maior sismicidade intraplaca do país, teve início em dezembro de 2010. Antes disso, não havia registro de sismos na área. Durante o ano de 2013 e início de 2014, a rede sismográfica de Pedra Preta registou 273 sismos locais em 3 ou mais estações. Desses eventos foram selecionados os 50 com melhor leitura dos tempos de chegada das ondas P e S, sendo determinado o modelo de velocidades (Vp/Vs = 1,72 e Vp = 5,90 km/s) e calculados os hipocentros, com o programa HYPO71. Para a determinação do mecanismo focal composto foi realizada uma nova seleção de sismos obedecendo critérios mais restritos para os hipocentros (epicentros localizados dentro da rede com resíduo médio de tempo de chegada ≤ 0,01 s, número de observações ≥ 10, erro médio na horizontal < 0,1 km, erro médio na vertical < 0,1 km), tendo sido selecionados por esses critérios 24 eventos. Os hipocentros desses sismos mostram que a falha sismogênica tem aproximadamente 3 km de extensão, com sismos de 2,3 a 5,8 km de profundidade. Os parâmetros da falha sismogênica foram obtidos pela combinação do método dos mínimos quadrados e do programa FPFIT (strike = 254º, dip = 67º e rake = -66º), caracterizando uma falha normal. Os epicentros e o mecanismo focal foram utilizados para verificar se havia ou não possível correlação com feições geológicas mapeadas na área. A conclusão é que não existem feições geológicas mapeadas que possam estar relacionadas diretamente com a atividade sísmica estudada. 

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Publicado

2017-08-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Sismicidade intraplaca em Pedra Preta (RN) no período de 2013 a 2014. (2017). Geologia USP. Série Científica, 17(2), 123-129. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v17-121972