Implicações da identificação de subfácies e alterações deutéricas para a gênese e a evolução do albita granito rico em F no depósito de Sn-Nb-Ta-ETR Madeira (Mina Pitinga, Amazonas, Brasil)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9095.v18-142834Palavras-chave:
Albita granito, Deutérica, Hidrotermal, Pitinga, Depósito Madeira, AmazonasResumo
O albita granito de Pitinga, localizado no estado do Amazonas, em geral porfirítico e de composição modal monzogranítica a granodiorítica, possui uma complexa variação mineralógica e petrográfica, resultante tanto de processos da transição magmático-hidrotermal como de alterações deutéricas. O mapeamento da frente de lavra norte no contato das subfácies de borda (albita granito de borda) e de núcleo (albita granito de núcleo), a petrografia e a geoquímica de amostras representativas revelam duas paragêneses parcialmente superpostas de alteração no albita granito de borda, uma marrom avermelhada com relictos de mica verde rica em ferro e outra vermelha, onde a mica verde foi substituída por clorita e fluorita e/ou argila amarela. Adicionalmente, o albita granito de núcleo cinza porfirítico é transformado gradualmente em porfirítico branco, mais rico em albita; amarelo, quando argilizado por ilita e caulinita; com manchas localizadas de óxidos de ferro vermelhas, silicificado e criolitizado. Tanto o quartzo tardio (silicificação) como a criolita possuem inclusões fluidas aquosas primárias com temperaturas de homogeneização entre 100 e 250ºC e salinidade até 26% peso eq. NaCl. Ambas as subfácies, albita granito de borda e de núcleo, são cortadas por corpos irregulares brancos afaníticos compostos essencialmente por quartzo e albita. O padrão de elementos terras raras dos corpos afaníticos brancos é similar ao padrão do albita granito de borda e do albita granito de núcleo, porém com a soma total de elementos terras raras menor, sugerindo cogeneticidade. A subfácies albita granito de borda resulta do resfriamento concêntrico da câmara magmática inicial produzindo uma borda que sofreu alteração autometassomática por fluidos deutéricos, criando os óxidos de ferro que lhe conferem a cor marrom-avermelhada.
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