Single session work: intervenção única com a família e adolescente em conflito com a lei

Autores

  • Liana Fortunato Costa Projeto Fênix
  • Flávio Lôbo Guimarães Projeto Fênix
  • Luciana Monteiro Pessina Projeto Fênix
  • Maria Fátima Olivier Sudbrack Projeto Fênix

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.19852

Palavras-chave:

Medida socioeducativa, Adolescente em conflito com a lei, Avaliação familiar, Psicologia jurídica, Single session work

Resumo

Neste trabalho apresentamos e discutimos uma metodologia de avaliação familiar numa perspectiva da Single Session Work, que é baseada numa única intervenção, e se destina ao atendimento de adolescente em conflito com a lei. A avaliação familiar compreendeu os seguintes objetivos: levantar informações psicossociais que possibilitassem uma melhor compreensão das características da clientela atendida; compreender o paradigma familiar, identificando os elementos relacionados à eclosão da crise atual, entendendo por crise o envolvimento do adolescente com a Justiça; estimular as famílias a estabelecerem novos paradigmas, capazes de responder à crise. Acreditamos que esta metodologia pode ser útil no contexto judiciário, com essa população de adolescentes, que cumpre medidas socieducativas e que não apresenta demanda para transformações. Reconhecemos seu potencial de gerar informação, resgatar vínculos parentais, significar o ato delinqüente, por ser uma intervenção crítica pontual e que reativa as potencialidades e a criatividade tanto da família quanto da equipe técnica.

Referências

Sudbrack MFO, Conceição MIG, Seidl EMF, Silva MT. Adolescentes e drogas no contexto da Justiça. Brasília: Plano; 2003.

White M. Guias para una terapia familiar sistemica. Buenos Aires: Gedisa; 1997.

Omer H. Autoridade sem violência. O resgate da voz dos pais. Belo Horizonte: ArteSã; 2002.

Minuchin S. Famílias: funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas; 1990.

Fishman HC. Tratamiento de adolescentes com problemas. Um enfoque de terapia familiar. Buenos Aires: Paidós; 1989.

Stanton MD, Todd F. Terapia familiar del abusoy adiccion a las drogas. Buenos Aires: Paidós; 1988.

Vasconcellos MJE. Pensamento sistêmico. O novo paradigma da ciência. São Paulo: Papirus/UFMG; 2002.

Boscolo L, Cecchin G, Hoffman L, Penn P. Aterapia familiar sistêmica de Milão. Conversações sobre teoria e prática. Porto Alegre: Artes Médicas; 1993.

Guimarães FL. “O problema é que esse garoto, desde pequeno...” Construções narrativas acerca do adolescente no contexto de terapia familiar [dissertação]. Brasília (DF): Instituto de Psicologia, Universidade de Brasília; 2001.

Vasconcellos MJE. Implicações do“Pensamento sistêmico novo-paradigmático”: a questão da dicotomia “terapia familiar sistêmica”/ “terapia familiar narrativista”. Nova Perspectiva Sistêmica 2004;13(24):7-13.

Cabié MC. Adolescência e ciclo familiar existencial. In: Gammer C, Cabié MC. Adolescência e crise familiar. Lisboa: Climepsi;1999.

Sudbrack MFO. O enfoque sistêmico aplicado à delinqüência e ao contexto jurídico. Família – Temas de Terapia Familiar e Ciências Sociais. 1992;5(1):29-42.

Bucher JSNF. Lei, transgressões, famílias e instituições: elementos para uma reflexão sistêmica. Psicologia: Teoria e Pesquisa 1992;8(suplemento):475-83.

Ausloos G. Adolescence, délinquence et famille. Annales de Vaucresson 1997;14: 80-87.

Olivenstein C. A clínica do toxicômano: a faltada falta. Porto Alegre: Artes Médicas; 1985.

Sudbrack MFO. Da falta do pai à busca da lei: o significado da passagem ao ato delinquente no contexto familiar e institucional. Psicologia: Teoria e Pesquisa 1992; 8(suplemento):447-57.

Penso MA. Dinâmicas familiares e construções identitárias de adolescentes envolvidos em atos infracionais e com drogas [tese]. Brasília(DF): Universidade de Brasília; 2003.

Schnitman DS, Fuks S. Paradigma y crisis: entre el riesgo y la posibilidad. Sistemas Familiares. 1993;9(3):33-44.

Carter B, MacGoldrick M, organizadores. As mudanças no ciclo de vida familiar – uma estrutura para a terapia familiar. Porto Alegre: Artes Médicas; 1995.

Neuburger R. L‘autre demande. Psychanalyseet thérapie familiale systémique. Paris: ESF; 1984.

Gergen KJ. La construcción social: emergência y potencial. In: Pakman M, organizador. Construcciones de la experiencia humana. 1996;Vol.1,Barcelona: Editorial Gedisa;

Marcelli D, Braconnier A. Manual de psicopatologia do adolescente. Porto Alegre: Artes Médicas; 1989.

Ausloos G. A competência das famílias: tempo, caos, processo. Lisboa: Climepsi; 1996.

Omer H. Intervenções críticas em psicoterapia: do impasse ao início da mudança. Porto Alegre: Artes Médicas; 1997.

Downloads

Publicado

2007-12-01

Edição

v. 17 n. 3 (2007)

Seção

Relato de Experiência

Licença

CODE OF CONDUCT FOR JOURNAL  PUBLISHERS

 

Publishers who are Committee on Publication Ethics members and who support COPE membership for journal editors should:

 

Publishers should:

 

  • Define the relationship between publisher, editor and other parties in a contract
  • Respect privacy (for example, for research participants, for authors, for peer reviewers)
  • Protect intellectual property and copyright
  • Foster editorial independence

 

Publishers should work with journal editors to:

 

  • Set journal policies appropriately and aim to meet those policies, particularly with respect to:

–         Editorial  independence

–         Research ethics, including confidentiality, consent, and the special requirements for human and animal research

–         Authorship

–         Transparency and integrity (for example, conflicts of interest, research funding, reporting standards

–         Peer review and the role of the editorial team beyond that of the journal editor

–         Appeals and complaints

  • Communicate journal policies (for example, to authors, readers, peer reviewers)
  • Review journal policies periodically, particularly with respect to new recommendations from the COPE
  • Code of Conduct for Editors and the COPE Best Practice Guidelines
  • Maintain the integrity of the academic record
  • Assist the parties (for example, institutions, grant funders, governing bodies) responsible for the investigation of suspected research and publication misconduct and, where possible, facilitate in the resolution of these cases
  • Publish corrections, clarifications, and retractions
  • Publish content on a timely basis