A casa como símbolo: a relação mãe-criança

Autores

  • Elaine Pedreira Rahinovich

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.38383

Palavras-chave:

moradia, casa, símbolo, maternagem, construção sócio-histórica, proteção mágica.

Resumo

Este artigo é parte de um estudo em que foram propostas dimensões para análise da moradia - simbolo; corporiedade; temporalidade, poética; brasilidade - a partir de três estudos de caso de moradias populares urbanas; rurais e de moradias nas ruas. Neste artigo é proposto o estudo da casa como simbólica da maternagem, ou seja, como substituto do útero sócio-historicamente construído. A relação mãe-bebê é vista como origem da capacidade simbólica entendida como “re-união” de partes separadas. Esta acepção implica em funções psiquicas associadas à proteção mágica, remetendo a uma suposta origem religiosa-mitica do habitar humano.

Biografia do Autor

  • Elaine Pedreira Rahinovich
    Psicóloga clinica, mestrado em Psicologia Expcrimental/USP~ doutorado em Psicologia Social/USP, pesquisadora do Centro de Estudos do Crescimento e Descnvolvimento do Ser Humano, Faculdade de Saúde l’ública/USI’.

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Publicado

1997-06-19

Edição

Seção

Original/Atualização