Encenação da realidade: fim ou apogeu da ficção?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v3i1p131-143Palavras-chave:
ficção, realismo, narrativaResumo
A partir das duas últimas décadas do século XX, ganha proeminência a vertente de pensamento que minimiza o caráter referencial do discurso histórico, diluindo as fronteiras entre história, mito e ficção. Afirma-se a ideia de que todos vivemos na ficção e no narrativo, não havendo razão para o antropólogo atribuir ao objeto de sua investigação um tempo mítico essencialmente diferente do seu. Por outro lado, acentua-se a inquietação, despertada pelo avanço tecnológico, com a “ficcionalização de tudo”. O texto parte dessa tensão, que pontua as teorias contemporâneas, para pensar os novos regimes da ficção na atualidade, tomando como objeto de análise filmes de Eduardo Coutinho e Maria Augusta Ramos.Downloads
Publicado
2011-12-15
Edição
Seção
Em Pauta/Agenda
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY-NC-SA 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista para fins não comerciais.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Como Citar
Figueiredo, V. L. F. de. (2011). Encenação da realidade: fim ou apogeu da ficção?. MATRIZes, 3(1), 131-143. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v3i1p131-143