Da preservação à restauração: políticas e métodos aplicados aos jardins históricos
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i38p147-163Palavras-chave:
Patrimônio cultural. Jardins. Patrimônio paisagístico. Restauração.Resumo
O presente artigo aborda a questão do tratamento dos jardins históricos no âmbito patrimonial internacional e nacional tanto nas políticas patrimoniais quanto nas metodologias de restauração/intervenção nos mesmos. Objetivando expor um panorama de como o jardim foi abordado no domínio do patrimônio e apontar questionamentos atualizados, em um primeiro momento centra-se nas políticas patrimoniais, versando sobre as transformações do conceito de jardim histórico, inicialmente vinculado à noção de monumento e hoje convergindo para o conceito de paisagem cultural. Discute-se também a classificação do jardim pelo Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tanto tombamento quanto nos instrumentos de proteção. Finalmente analisam-se os métodos de restauro dos jardins ressaltando suas especificidades por meio de estudo comparativo de duas metodologias específicas: uma internacional, publicada pelo Comitê Internacional dos Jardins Históricos (ICOMOS-IFLA), de Carmen Añón (1989), e outra nacional, de Carlos Delphim (2005), adotada pelo Iphan.
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