Parque do Flamengo: A construção cotidiana de um espaço democrático
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i8p211-229Resumo
Este trabalho discute a imagem pública do parque do Flamengo, no Rio de Janeiro, enquanto espaço democrático. Parque do Flamengo é um dos maiores e mais populares parques urbanos da cidade, atraindo uma população diversificada em termos de grupos sociais, atividades e intenções de uso. Baseando-se numa estratégia de pesquisa que combinou métodos qual itativos e quantitativos, este estudo enfoca o parque enquanto paisagem cultural, e portanto sujeita a diferentes forças e aos interesses de diferentes grupos ao longo do tempo. A imagem do parque como um "espaço democrático" será discutida através das experiências cotidianas que as pessoas têm do parque, com um enfoque em alguns usos que nem sempre tem um caráter de recreação ou lazer: a apropriação e a transformação do parque em espaço religioso, de trabalho e de moradia; e a divisão social do parque. Este estudo mostra que a democratização do parque do Flamengo implica numa reinterpretação e reconstrução de sua paisagem pelos usuá rios, levando a uma segregação sócioespacial e inúmeros conflitos devido à multiplicidade de significados que são atribuídos ao parque. O trabalho conclui argumentando que uma das maneiras de se lidar com esta diversidade de valores seria através de uma participação mais ativa da comunidade local na administração de espaços públicosDownloads
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Publicado
1995-12-10
Edição
Seção
Pesquisa
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Como Citar
Costa, L. M. de S. A. (1995). Parque do Flamengo: A construção cotidiana de um espaço democrático. Paisagem E Ambiente, 8, 211-229. https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i8p211-229