Os parques públicos municipais em São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i9p125-148Resumo
Os parques públicos municipais de São Paulo possuem características formais, dimensionais e funcionais bastante diversas. Constata-se também que a distribuição espacial e temporal destes equipamentos é muito irregular. Isto nos leva primeiramente à necessidade de pesquisar o que se entende pelo equipamento público denominado "parque" e, em seguida, buscar esclarecer os motivos pelos quais nossos parques foram criados. Este trabalho ainda não traz as respostas para nossa principal indagação (os motivos que levaram à implantação dos parques que temos), mas chama a atenção para o fato de que, embora a maior parte das áreas dos parques tenha-se originado de desapropriações predominam, dos anos 80 em diante, os casos de parques originados de espaços livres de loteamentos. São parques de pequenas dimensões, com raio de atendimento limitado à vizinhança imediata, que ganharam cercamento e uma sede administrativa (condições para uma área verde ser considerada "parque" pelos critérios do Depave - Departamento de Parques e Áreas Verdes do Município de São Paulo) por solicitação dos moradores. A freqüência com que vêm ocorrendo os parques originados de espaços livres de loteamento levanta indagações sobre as possibilidades que a legislação de parcelamento do solo apresenta para o provimento de parques públicosDownloads
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Publicado
1996-12-10
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Seção
História
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Como Citar
Bartalini, V. (1996). Os parques públicos municipais em São Paulo. Paisagem E Ambiente, 9, 125-148. https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i9p125-148