Bases conceituais da escola inglesa de morfologia urbana

Autores

  • Maria Manoela Gimmler Netto Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Arquitetura
  • Staël de Alvarenga Pereira Costa Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Arquitetura
  • Thiago Barbosa Lima Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Arquitetura

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i33p29-48

Palavras-chave:

Morfologia urbana. Escola Inglesa. Bases conceituais. Paisagens urbanas. Transformações e permanências.

Resumo

Este artigo apresenta, interpreta e aplica os fundamentos conceituais estabelecidos pela Escola Inglesa de Morfologia Urbana. A Escola Inglesa tem sua origem nos estudos realizados por MRG Conzen nas cidades de Alnwick e New Castle upon Tyne, no norte da Inglaterra, entre 1950 e 1960. Conzen, geógrafo alemão que imigrou para a Inglaterra na Segunda Guerra Mundial, formou-se na Escola de Geografia de Berlim, cujas bases conceituais foram estruturadas sobre a paisagem e seus resultados visíveis. Nessa abordagem, a investigação das transformações e das permanências é utilizada para demonstrar a ênfase fundamental na paisagem urbana e no tempo. O método de investigação da forma se dá pela utilização da visão tripartite, que consiste no estudo do plano urbano, do tecido urbano e no padrão de uso e ocupação. Estas estruturas são analisadas em função dos intervalos de tempo que definem os períodos morfológicos. Como resultado destas análises, tem-se o processo de evolução da paisagem urbana. Assim, é possível  entender as tendências naturais de transformação e garantir a continuidade de aspectos importantes das paisagens urbanas. O objetivo deste estudo é equipar as análises das paisagens urbanas contemporâneas.

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Biografia do Autor

  • Maria Manoela Gimmler Netto, Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Arquitetura

    Arquiteta e Urbanista pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestranda no curso de Pós-Graduação em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável da Escola de Arquitetura da UFMG (EA-UFMG). Pesquisadora do Laboratório da Paisagem da EA-UFMG. 

  • Staël de Alvarenga Pereira Costa, Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Arquitetura

    Arquiteta e Urbanista pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Master of Arts em Design Urbano pela Oxford Brookes University. Doutora em Estruturas Ambientais Urbanas pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP). Professora do Departamento de Urbanismo da Escola de Arquitetura da UFMG (EA-UFMG). Coordenadora do Laboratório da Paisagem da EA-UFMG.

  • Thiago Barbosa Lima, Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Arquitetura

    Graduando em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Bolsista de Iniciação Científica do Laboratório da Paisagem da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (EA-UFMG). 

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Publicado

2014-06-25

Edição

Seção

Fundamentos

Como Citar

Gimmler Netto, M. M., Costa, S. de A. P., & Lima, T. B. (2014). Bases conceituais da escola inglesa de morfologia urbana. Paisagem E Ambiente, 33, 29-48. https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i33p29-48