Paisagem mercadoria: uma discussão sobre o consumo das paisagens urbanas
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i22p144-152Palavras-chave:
Paisagem cultural. Paisagem mercadoria. Promoção urbana.Resumo
Nas últimas décadas, alterações na dinâmica sócio-espacial urbana têm seguido novos padrões tecnológicos, que refletem a fragmentação das identidades espaciais tradicionais e sua reinterpretação segundo novos conceitos e novas formas de apropriação cultural. Como resultado desse processo, surgem as chamadas paisagens urbanas pós-modernas ou paisagens mercadoria, onde prevalece a lógica do consumo do espaço, traduzida na difusão de modelos estetizados, difíceis de serem apreendidos pela sociedade. São incorporadas às cidades como símbolos de consumo, que passam a ser vendidos como mercadorias a cidadãos cada vez mais consumidores. Assim, torna-se objeto de estudo do presente artigo, a caracterização da paisagem mercadoria no contexto urbano brasileiro, permeado por alguns fatores que influenciaram na formação dessas paisagens, como os efeitos do turismo e do city-marketing. Foram ilustrados em experiências nacionais – a paisagem do litoral nordestino, o Pelourinho e a cidade de Curitiba – como elementos de promoção urbana. Tem, assim, por objetivo, ampliar a compreensão em torno do aspecto mercadológico da paisagem urbana, com uma reflexão sobre a influência de forças dominantes da sociedade sobre a formação das paisagens.
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