PEA, DSP e Intencionalidade Pedagógica: percepção ingênua ou desvelamento da realidade?

Autores

  • José Silva Quintas

DOI:

https://doi.org/10.18675/2177-580X.vol11.n2.p36-45

Resumo

O artigo apresenta uma reflexão sobre o papel estruturante do Diagnóstico Socioambiental Participativo (DSP) para elaboração dos Programas de Educação Ambiental (PEA), exigidos como um dos Condicionantes de Licença pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), no marco da Educação Ambiental Crítica. Alerta para o risco de na realização do Diagnóstico Socioambiental, com a perspectiva de torná-lo radicalmente participativo, se partir da crença de que o povo sabe tudo e cair na armadilha do espontaneísmo pedagógico. E, desse modo, reforçar a percepção ingênua da realidade, em lugar de promover o seu desvelamento, pelos participantes do processo educativo, como objetiva o DSP. E, ainda, como conseqüência, esvaziar o papel do educador como organizador e mediador qualificado do processo de ensino-aprendizagem, que constitui a realização do DSP, com os sujeitos da ação educativa, colocando em seu lugar o chamado facilitador.

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Publicado

2016-10-31

Edição

Seção

Artigos