A origem animal de deus: Flávio de Carvalho e a figura do artista enquanto um etnógrafo da mente

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2017.122540

Palavras-chave:

Crítica cultural, Surrealismo etnográfico, Antropologia da Literatura

Resumo

Este artigo tem por objetivo basilar problematizar a dimensão dialógica entre etnografia e arte na poética composicional de Flávio de Carvalho. Tendo como fio condutor o livro póstumo A origem animal de deus (1973), procuraremos investigar a instância etnográfica tal como a entendia Flávio e seu surrealismo particular; não apenas como uma prática circunscrita a um só gênero de escrita, mas também como uma forma de visão de mundo, um espaço teórico reinventor de tradições, um método de produção de conhecimento e um processo de crítica cultural.

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Biografia do Autor

  • Augusto Guimaraens Cavalcanti, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
    Doutor em Ciências Sociais pela PUC-Rio, tendo defendido a tese “Surrealismo no Brasil: A origem animal de deus, O púcaro búlgaro e Invenção de Orfeu: Flávio de Carvalho, Campos de Carvalho e Jorge de Lima” em 2015.2, com orientação de Maria Isabel Mendes de Almeida e coorientação de Paulo Henriques Britto. É poeta, ensaísta e romancista, tendo publicado, dentre outros: Fui à Bulgária procurar por Campos de Carvalho (2012, 7Letras) e Máquina de fazer mar (2016, 7Letras).

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Publicado

2017-06-30

Como Citar

A origem animal de deus: Flávio de Carvalho e a figura do artista enquanto um etnógrafo da mente. (2017). Plural, 24(1), 270-294. https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2017.122540