Indivíduo e liberdade: uma leitura de Serafim Ponte Grande

Autores

  • Rubens de Oliveira Martins Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.1998.76243

Palavras-chave:

sociologia e literatura, subjetividade, Oswald de Andrade.

Resumo

O artigo propõe, a partir da análise do romance Serafim Ponte Grande, de Oswald de Andrade, uma discussão sobre os limites da autonomia do indivíduo frente às estruturas sociais com que se defronta, revelando as oscilações que determinam um movimento contínuo entre a integração e a marginalidade. Utilizando o conceito de Lukács de "romance de formação", empreende-se uma leitura sociológica do mundo ficcional estruturado no romance, no qual a presença de situações-limite configura-se em um aprendizado para o indivíduo, que tem à sua frente as possibilidades de mudança e de escolha do seu destino. Discute-se, assim, a ideia de utopia como de enfrentamento do mundo, como desenho de um novo horizonte, capaz de conciliar a autonomia e a liberdade.

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Biografia do Autor

  • Rubens de Oliveira Martins, Universidade de São Paulo

    Mestre em Sociologia pela FFLCH/USP. No momento, atua como gestor governamental na Secretaria de Educação Superior do MEC, em Brasília.

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Publicado

1998-12-14

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Indivíduo e liberdade: uma leitura de Serafim Ponte Grande. (1998). Plural, 5, 52-65. https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.1998.76243