O desejo pela verticalidade

Autores

  • Joana Carla Soares Gonçalves Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Departamento de Tecnologia da Arquitetura

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v0i9p138-153

Resumo

Levantando as considerações preliminares da verticalidade, este trabalho coloca a polêmica que dita a inevitabilidade dos edifícios altos em centros urbanos, contextualizando o edifício alto ao longo da evolução da cultura arquitetônica. A história dos edifícios altos ao longo do século 20 foi acompanhada de ciclos econômicos marcados por períodos de crises e ascensões ao redor do mundo, partindo do continente americano nos anos 30, e alcançando a Ásia no final de década de 90. Extrapolando os limites físicos da torre, são ressaltados os efeitos sobre a economia. Certamente, a construção de torres e edifícios altos, mesmo antes da era medieval, e a realização dos arranha-céus da primeira metade do século, assim como a dos edifícios altos do modernismo e, finalmente, a conquista das torres superaltas das últimas décadas do século 20, carregam um desejo que ultrapassa a busca do lucro sobre a especulação do metro quadrado

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Biografia do Autor

  • Joana Carla Soares Gonçalves, Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Departamento de Tecnologia da Arquitetura
    Professora do Departamento de Tecnologia da Arquitetura da FAUUSP

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2000-06-19

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