Projeto de fachadas leves: especificações de desempenho

Autores

  • Luciana Alves de Oliveira Universidade de São Paulo; Escola Politécnica; Departamento de Engenharia de Construção Civil
  • Silvio Burrattino Melhado Universidade de São Paulo; Escola Politécnica; Departamento de Engenharia de Construção Civil

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v0i25p271-290

Palavras-chave:

Desempenho, projeto, fachadas leves, segurança e sustentabilidade

Resumo

O desenvolvimento adequado de um projeto de fachadas leves implica, entre outros, em estabelecer indicadores de desempenho, visando minimizar prejuízos com relação à qualidade e custo de execução e manutenção do empreendimento. O objetivo deste artigo é discutir e propor os requisitos e critérios de desempenho a serem especificados em um projeto de fachadas leves para edifícios comerciais de múltiplos pavimentos. Serão discutidos e propostos aqueles requisitos e critérios que expressam os níveis de segurança e sustentabilidade da fachada. O desenvolvimento do presente artigo, parte da pesquisa de uma tese de doutorado em desenvolvimento, baseou-se no estudo e na análise comparativa entre normas e bibliografias nacionais e internacionais que discutem questões de desempenho. Conclui-se que os requisitos e critérios de desempenho devem ser discutidos e definidos no início do processo de projeto e os autores deste artigo propõem que as questões de desempenho sejam tratadas em três níveis: definição dos requisitos prioritários para a fachada; adoção dos critérios de desempenho para os respectivos requisitos; e especificação de como realizar a avaliação de desempenho da fachada e de seus componentes, para, posteriormente, projetar a tecnologia a ser empregada.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

ANDRADE, C. M. Avaliação de desempenho em edifícios de escritório: O ambiente de trabalho como meio para o bem-estar produtivo. 2005. Tese (Doutorado) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Caixilhos para edificação – janelas – NBR 10 821. Rio de Janeiro: ABNT, 2000.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Desempenho de edifícios habitacionais até 05 pavimentos – Desempenho – Requisitos gerais. Parte 1 – NBR 15.575-1. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Desempenho de edifícios habitacionais até 05 pavimentos – Sistemas de vedações verticais internas e externas. Parte 4 – NBR 15.575-4. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Guarda-corpo para edificações. NBR 14718. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Desempenho térmico de edificações: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social. Parte 3 – NBR 15220-3. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.

ASSOCIATION FRANCAISE DE NORMALISATION – AFNOR – NF P 28 001 – Façade légère – définitions – classification – terminologie. Paris: AFNOR, 1990.

ASSOCIATION FRANCAISE DE NORMALISATION – AFNOR. Façades légères. Façades rideaux, façades semi-rideaux, façade panneaux. Performances de l’ouvrage fini. XP P 28-004. Paris: AFNOR, 1995.

AMERICAN NATIONAL STANDARDS INSTITUTE & AMERICAN SOCIETY OF HEATING, REFRIGEREATING AND AIR-CONDITIONING ENGINEERS. Energy standard for buildings except low-rise residential buildings. Atlanta: ANSI – ASHRAE 90, 2004.

BENEDETTO, G. S. Avaliação da aplicação do modo misto na redução da carga térmica em edifícios de escritórios nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. 2006. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

BRITISH STANDARDS INSTITUTION. Code of practice for design of non-loadbearing external vertical enclosures of buildings. BS 8200. Londres: BSI, 1985.

CABINET CASSO ET CIA. Securité contre l’incendie dans le ERP. Technique de l’ingénierie, revue on line, code C3280, França, 2004.

CARAM, R. M. A. Estudo e caracterização de fachadas transparentes para uso na arquitetura; ênfase na eficiência energética. 2000. Tese (Livre-Docência) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2002.

CENTRE SCIENTIFIQUE ET TECHINIQUE DU BÂTIMENT – CSTB - Documents Techinique. Travaux de bâtiment. Travaux de miroiterie-vitrerie. DTU 39.1. Paris: CSTB, 1993.

CENTRE SCIENTIFIQUE ET TECHINIQUE DU BÂTIMENT – CSTB - Documents Techinique. CAHIER TECHINIQUE DU CSTB 2383. Exigences applicables aux façades légères à ossature en bois ou en métal comportant en revêtement extérieur une peau de bardage. Paris: Livraison 437, 1990.

CORPO DE BOMBEIROS – CB – Decreto Estadual SP, n. 46076/2001. Instrução técnica n. 08/01. Segurança estrutural nas edificações – Resistência ao fogo dos elementos de construção. São Paulo, 2001. Disponível em: http://www.polmil.sp.gov.br/ccb. Acesso em: 05 fev. 2001.

CORPO DE BOMBEIROS – CB. INSTRUÇÃO TÉCNICA – IT, n. 03. Terminologia de proteção contra incêndio. São Paulo, 2001.

CORPO DE BOMBEIROS – CB. INSTRUÇÃO TÉCNICA – IT, n. 09. Compartimentação horizontal e compartimentação vertical. São Paulo, 2001.

CORPO DE BOMBEIROS – CB. INSTRUÇÃO TÉCNICA – IT, n. 10. Controle de materiais de acabamento e revestimento. São Paulo, 2001.

EICKER, U. et al. Facades and summer performance of buildings. Energy and buildings. Londres, v. 40, n. 4, p. 611, 2008.

GARDE, F. et al. Elaboration of global quality standards for natural and low energy cooling in French tropical island buildings. Building and environment, Nova York, v. 5, n. 34, p. 71-83, 1999.

GIVONI, B. Climate considerations in building and urban design. Nova York: Van Nostrand Reinhold, 1998.

INTERNATIONAL ENERGY CONSERVATION CODE – IECC. Commercial Envelope Requirements of the 2006 International Energy Conservation Code. Nova York: Department of Energy Building Energy Codes Program, 2006.

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION – ISO. Performance standards in buildings – Principles for their preparation and factors to be considered. ISO 6241. Genebra: ISO, 1984.

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION – ISO. Performance standards in building – Presentation of performance of facades made of components. Genebra: ISO 7361, 1986.

PRADO, R. T. A. Contribuição ao estudo do papel da engenharia nas interações entre o homem, o edifício e o ambiente. 2003. Tese (Livre-Docência) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2003.

PROGRAMA NACIONAL DE CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA – PROCEL. Regulamentação para etiquetagem voluntária do nível de eficiência energética de edifícios comerciais, de serviços e públicos. 2008. Disponível em: http://www.labeee.ufsc.br/eletrobras/Regulamentacao_Versao10.

ROULET, C. A. Indoor environment quality in buildings and its impact on outdoor environment. Energy and Buildings, Londres, n 33, p. 183-191, 2001.

RT 2005 (Arrêté du 29 novembre 2000). Texto geral do Ministère de l’emploi, de la cohésion sociale et du logement français. Disponível em: http://www.legifrance.gouv.fr. Acesso em: ago. 2007.

STEEL CONSTRUCTION INSTITUTE – SCI. Overcladding of existing building using light steel. Berkshire: SCI, 1998.

YILMAZ, Z. Evaluation of energy efficient design strategies for different climatic zones: Comparison of thermal performance of buildings in temperate-humid and hot-dry Climate. Energy and Buildings, Londres, n. 39, p. 306–316. 2007.

Downloads

Publicado

2009-06-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Oliveira, L. A. de, & Melhado, S. B. (2009). Projeto de fachadas leves: especificações de desempenho. PosFAUUSP, 25, 271-290. https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.v0i25p271-290