PosFAUUSP
https://revistas.usp.br/posfau
<p>A revista<strong> PosFAUUSP</strong> é um periódico científico internacional, arbitrado e indexado, administrado pelo Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - FAUUSP. Seu objetivo é publicar os resultados de pesquisas, nacionais e internacionais, por meio de artigos inéditos, revisados pelo sistema <em>double blind peer review</em>, e assim contribuir para a divulgação da produção científica desenvolvidas nas diversas áreas relacionadas à arquitetura, ao urbanismo e ao design.</p>Profa. Andrea Buchidid Loewenpt-BRPosFAUUSP1518-9554<p>O detentor dos direitos autorais é o autor do artigo. A revista exige apenas o ineditismo na publicação do artigo. O autor tem do direito de divulgar seu artigo conforme sua conveniência devendo citar a revista.</p> <p><a href="http://diadorim.ibict.br/handle/1/1127">DIADORIM</a> - Diretório de Políticas Editoriais</p> <p> </p>Descolonizando a capital: cartografia político-afetiva de corpos errantes pela cidade de Brasília
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/208304
<p>A partir da análise de intervenções urbanas de quatro artistas e coletivos do centro e da periferia do Distrito Federal, proponho a elaboração de uma breve cartografia político-afetiva de Brasília, cujo projeto urbanístico original se caracteriza por constituir um dispositivo urbano segregacionista que confere à cidade, até hoje, uma das maiores desigualdades sociais do país. Para tanto, recorro inicialmente à concepção de estética decolonial como aporte teórico-epistemológico para descentralizar o papel da representação e do estímulo visual nas artes de modo a priorizar outras formas de produção de sentido pela aisthesis, colocando o corpo como agente de ocupação da cidade, conforme proposto pela prática do delirium ambulatorium em Hélio Oiticica. Encontro, nos artistas abordados, reverberações do pintor e escultor tropicalista na prática estética do caminhar e da errância como possibilidade de fundir o corpo ao espaço, constituindo um modo subversivo de compreender a formação de subjetividades no contexto urbano neoliberal.</p>
ArtigosCartografiaIntervenções urbanasEstética decolonialErrânciaBrasília, DF.Gabriela Freitas
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2024-02-292024-02-29e208304e20830410.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2024.208304O pavilhão brasileiro na 32ª edição da bienal de Veneza (1964)
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/212439
<p style="font-weight: 400;">O objetivo deste artigo é revisitar a trajetória de construção e posterior inauguração do pavilhão brasileiro, na 32ª edição da Bienal de Veneza, em 1964. Por meio de uma documentação inédita, recolhida no Arquivo Histórico de Arte Contemporânea da Bienal de Veneza (ASAC), examinamos o processo histórico de afirmação artístico-geográfica do Brasil na exposição italiana. Abordamos, ainda, a estreita conexão entre a dissolução do antigo MAM (1962) e a criação das instituições MAC USP (1963), Fundação Bienal de São Paulo (1963), evidenciando aqui um novo condicionamento na gestão da arte moderna brasileira. Reportamos, por fim, os bastidores da inauguração do pavilhão brasileiro com a recuperação descompassada da linguagem modernista de Tarsila do Amaral na ocasião de sua abertura.</p>
ArtigosPavilhão brasileiroBienal de VenezaTarsila do AmaralModernismoDunia Roquetti
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2024-02-212024-02-21e212439e21243910.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2024.212439Muros brutalmente modernos: a supremacia do edifício híbrido na arquitetura paulista dos anos 1960
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/207275
<p>A visão de uma arquitetura de apoios pontuais à imagem do Partenon captura desejos de arquitetos em relação à construção murada. Na Renascença, além das colunas destacadas, vale a representação do esqueleto em meio às superfícies: Brunelleschi na Capela Pazzi; Alberti no Palazzo Rucellai. No final do século XIX, a armação estrutural finalmente se concretiza: a estrutura independente com suportes pontuais torna obsoletos sistemas construtivos contínuos de muro estrutural. Durante sua assimilação, Le Corbusier promove em sua obra uma estrutura independente específica, do tipo proposto nas casas Domino, sem vigas aparentes que comprometessem a livre disposição das paredes. No Brasil, a ossatura tipo Dom-ino é entendida por Lucio Costa como a estrutura preferencial. Entretanto, a preferência não exclui arranjos híbridos com outras estruturas. Em São Paulo, exemplares híbridos da Escola Brutalista Paulista evidenciam a coexistência entre apoios pontuais e contínuos. Esse artigo discute as radicais transformações na arquitetura paulista não pela sua materialidade, caracterizada pelo fascínio do concreto aparente, mas em termos da ruptura desse sistema hierárquico. O muro - até então vedação, é agente de <em>mutação sistêmica</em>, com percepção híbrida - formal e construtiva. A investigação relaciona importância de soluções híbridas sob tensões entre comportamento estrutural e demandas formais.</p>
ArtigosMuro estruturalEstrutura independenteEscola Brutalista PaulistaCarlos Fernando Bahima
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2024-03-202024-03-20e207275e20727510.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2024.207275Habitações - cidade diante da urbanização: lições arquitetônicas
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/194832
<p>Os conjuntos habitacionais configuram um intervalo na ocupação urbana genérica e irrestrita. Em geral, as políticas habitacionais, estão associadas a ordenamentos jurídicos e econômicos excepcionais, às margens do ordenamento da cidade. Um estado de exceção político e espacial, uma cidade feita de um arquipélago de arquiteturas que mobilizam a escala urbana. Assim, é valioso observar que há casos em que a arquitetura é capaz de aproveitar a oportunidade de um projeto de habitação em grande escala para produzir valores de uso, de cidade, em contraponto ao sistema de valores de troca. A fim de compreender como essas arquiteturas produzem tal efeito, este artigo se debruça sobre dois casos para extrair lições de projetos que poderiam transformar o modo como pensamos os grandes conjuntos habitacionais.</p>
ArtigosHabitação socialConjuntos habitacionaisPolítica habitacionalPeriferia metropolitanaAndré CavendishCauê Capillé
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2024-01-032024-01-03e194832e19483210.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2024.194832Contribuições para a documentação técnica do edifício Copan: caracterização do embasamento
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/212590
<p>Neste artigo são apresentados os resultados de uma intensa pesquisa documental, que busca descobrir e registrar aspectos construtivos do embasamento do Edifício Copan. O processo de aquisição de dados dividiu-se em pesquisa documental, levantamento geométrico e inspeção visual. Foram utilizadas fontes primárias resgatadas dos acervos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) e do próprio condomínio do Edifício Copan. Como resultado, apresenta- se um descritivo técnico e histórico de aspectos construtivos do edifício, com foco no embasamento. Toda a documentação efetuada ajudou a compreender e, principalmente, comprovar certas características construtivas do edifício, que, muitas vezes, se apresentavam contraditórias na literatura, ou ainda não haviam sido devidamente registradas. </p>
ArtigosDocumentaçãoPatromônio arquitetônicoArquitetura modernaFundaçõesDaniel Farias da Silva BernardoFabiana Lopes de Oliveira
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2024-03-182024-03-18e212590e21259010.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2024.212590A invenção do Brasil pós-Brasília: história de homens brancos
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/206596
<p class="FADBCorpodotexto"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ao nos debruçarmos sobre as edições das revistas Acrópole, Habitat e Módulo, publicadas entre a inauguração de Brasília e o Golpe Militar de 1964, nos damos conta de que, além das referências teóricas e projetuais, a leitura feita por arquitetos e urbanistas sobre seu objeto de trabalho informa e é informada por uma determinada maneira de contar a história do Brasil, e de encarar questões relacionadas à cultura, política e identidade, que conserva parte de sua estrutura até hoje. Nesse sentido, este artigo aborda três diferentes abordagens historiográficas, as quais, ao longo do período estudado, encontraram espaços de destaque nas revistas mencionadas. Nosso objetivo é examinar os termos empregados por aqueles que, durante um momento de intensa movimentação política, econômica e social no Brasil, procuravam escrever e reescrever a história do país.</span></p>
ArtigosFolcloreMiscigenaçãoRacismoArquitetura e urbanismoCulturaFlavio Antonio Dugo Bragaia
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2023-12-012023-12-01e206596e20659610.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2023.206596Fake his: a falsa inclusão nos eixos de mobilidade via produção habitacional de mercado
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/215111
<p>Ocorre uma evidente instrumentalização da habitação de interesse social (HIS) como um “falso problema” que justifica diversos incentivos urbanísticos e habitacionais à produção imobiliária de mercado, que é produzida, mas é inacessível para quem mais precisa de moradia, uma “fake HIS”. No artigo, após a introdução, em que problematizamos os incentivos para HIS e nos Eixos, analisamos as dinâmicas relativas à espacialização dos lançamentos imobiliários entre 2008 e 2019 para o segmento econômico; as características desses imóveis nos subespaços analisados dos Eixos, Centro e Zona Leste (preço e tamanho); e as incorporadoras que se beneficiaram dos incentivos. As cartografias e análises mostram que, apesar dos incentivos, a produção não se dá nos Eixos, áreas bem servidas de transporte público, e nas suas raras ocorrências, produz microapartamentos caros. Os Eixos parecem seguir a mesma lógica de homogeneização por meio de<br />produtos imobiliários voltados a estratos sociais de maior renda. A produção se distancia da desejada inclusão socioespacial e está ainda mais envolta nos mecanismos de acumulação financeira-imobiliária, nas lógicas da habitação como um ativo financeirizado.</p>
Dossiê: Arquitetura, Urbanismo e Design na produção da cidade neoliberalPolítica habitacionalHabitação de interesse socialIncorporação imobiliáriaFinanceirização.Laisa Eleonora Maróstica StroherPaula Freire SantoroHenrique Giovani CananPaula Victoria Santos Gonçalves de Souza
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2024-02-212024-02-21e215111e21511110.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2024.215111Entre mensagem e desígnio: o lugar do desenho industrial na FAUUSP em meados da década de 1960
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/208778
<p>Este artigo tem como objetivo debater os sentidos da inclusão das disciplinas de Desenho Industrial (DI) na reforma de ensino de 1962 ocorrida na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP). A partir da interpelação de documentos oficiais da instituição e dos enunciados produzidos por seus docentes, procurou-se evidenciar duas questões principais. Primeiro, a diversidade de objetivos e intenções na origem do ensino de desenho industrial em São Paulo, destacando-se o ideário do “projetista total”, a ampliação das escalas de projeto nos estúdios e os problemas em torno da industrialização da construção. Depois, o texto discute e contextualiza os enunciados elaborados por Lucio Grinover em meados da década de 1960, colocando em primeiro plano sua aposta na cientificidade do ensino de projeto possibilitada pelas disciplinas de DI.</p>
ArtigosHistória da arquiteturaHistória do designEnsino de designDécada de 1960Lucio GrinoverJoão Bittar Fiammenghi
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2023-12-152023-12-15e208778e20877810.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2023.208778Reprodução do capital em tipologias residenciais: condomínios fechados de prédios. Do global ao local, o caso de Córdoba, Argentina
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/214762
<p>No âmbito da urbanização neoliberal, as tipologias residenciais globais produzidas pela gestão privada emergem como formas de reprodução do capital econômico, que resultam em transformações urbanas e habitacionais de seus contextos de inserção. Este artigo explica como esse fenômeno é produzido em condomínios fechados de prédios em uma cidade secundária de capitalismo periférico (Córdoba, Argentina). Também identifica-se a atuação das incorporadoras imobiliárias na criação de atributos de avaliação econômica e do Estado nessa produção, assim como seus efeitos no mercado imobiliário residencial. A metodologia é de triangulação de dados qualitativos e quantitativos sobre as características do capital econômico e as transformações urbanas e tipológicas incorporadas. Conclui-se que a reprodução do capital assume especificidades em função do contexto social, econômico, político e urbano de sua geografia de inserção, onde o Estado desempenha um papel fundamental na sua promoção ou regulação. Os agentes imobiliários atuam sob a lógica da reprodução do lucro máximo, criam atributos de valorização econômica que são pagos pela demanda e afetam o mercado imobiliário.</p>
Dossiê: Arquitetura, Urbanismo e Design na produção da cidade neoliberalCommodity habitacionalMercado imobiliárioCondomínios fechados de prédiosComoditizaçãoPablo Dario AvalosMaría Florencia Sosa
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2024-02-292024-02-2910.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2024.214762Casas-museus e suas transformações de uso: a busca do desempenho físico em equilíbrio: o caso de estudo Fundação Ema Klabin, São Paulo, Brasil
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/203174
<p>As particularidades de uma casa-museu apresentam diversos desafios na conservação da edificação e seu entorno. Este artigo tem como objetivo apresentar possíveis métodos a serem adotados pelos gestores e equipes para o monitoramento do seu desempenho físico com práticas adequadas a essa tipologia. Foi elaborado um estudo exploratório contemplando a aplicação de multimétodos da avaliação pós-ocupação (APO) em um caso de estudo, a casa-museu Ema Klabin em São Paulo, Brasil. Esta abordagem inclui verificações sobre aspectos qualiquantitativos dos ambientes para avaliação do desempenho da casa-museu e do contexto em que se insere, incluindo os pontos de vista dos pesquisadores/avaliadores, de outros especialistas e de seus usuários regulares. O desenvolvimento de quadros e mapas sínteses de diagnósticos e de recomendações demonstram os resultados da aplicação desses métodos. Estes são decorrentes do cruzamento de levantamentos técnicos e da visão de especialistas com a percepção e a satisfação dos demais usuários e propiciam insumos aos gestores para as tomadas de decisão e formulação de possíveis diretrizes relativas a futuros projetos com características de uso semelhantes.</p>
ArtigosCasas-museusMuseusAvaliação pós ocupação (APO)Desempenho físicoJúlia Ascencio CansadoSheila Walbe Ornstein
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2023-11-302023-11-30e203174e20317410.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2023.203174Auctoritas & Fama: reflexões sobre o reconhecimento do arquiteto na sociedade antiga a partir do texto vitruviano
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/203179
<p>Este artigo discute o tema do reconhecimento público dos arquitetos e artistas na sociedade antiga a partir do texto vitruviano. Aborda-se o conceito de auctoritas como o mais amplo reconhecimento, alcançado a partir do escrutínio público das ações, confrontando-o com a noção de fama, ou notoriedade, alcançada por meios distintos e, por vezes, menos nobres. A partir dessas questões chave, perscruta-se o texto vitruviano em busca dos indícios de seu posicionamento a respeito do tema, recorrendo-se, sobretudo, aos prefácios e pequenas parábolas às quais o autor se vale como forma de ilustrar seus juízos. Por meio dessas diferentes passagens, discute-se, também, a noção de autoria a partir da identificação de traços dessa forma de reconhecimento, muito embora ainda estranha ao mundo antigo, e sua associação com a própria ideia de imitação e o ambiente tardo-republicano no qual Vitrúvio está inserido.</p>
ArtigosVitrúvioAutoridadeReconhecimentoLeandro Manenti
Copyright (c) 2023 Leandro Manenti
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2023-10-112023-10-11e203179e20317910.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2023.203179Espelhamentos e justaposições: as intervenções de Paulo Mendes da Rocha, Iole de Freitas e Olafur Eliasson no edifício da Pinacoteca de São Paulo.
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/202312
<p>Este artigo está centrado nas análises comparadas de obras de Iole de Freitas (Belo Horizonte, 1945) e Olafur Eliasson (Copenhague, 1967) que, em momentos distintos, foram situadas em um dos pátios internos do edifício da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Esse espaço, originalmente projetado por Ramos de Azevedo (São Paulo, 1851 – Santos, 1928), sofreu importantes alterações após a reestruturação concebida pelo arquiteto modernista Paulo Mendes da Rocha (Vitória, 1928 – São Paulo, 2021), junto a seus colaboradores, finalizada em 1998. Com o intuito de delinear similaridades e diferenças entre os trabalhos dos artistas, realizamos exercícios de espelhamentos e justaposições entre as obras e o espaço, investigando, por fim, de que modo a sobreposição de conceitos e imagens reflete na relação composta entre instalação artística e arquitetura.</p>
ArtigosPinacoteca de São PauloInstalação artísticaArquiteturaEspacialidadePaula Nogueira RamosLuís Felipe Abbud
Copyright (c) 2023 Paula Nogueira Ramos, Luís Felipe Abbud
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2023-10-102023-10-10e202312e20231210.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2023.202312Burle Marx e suas colaborações: micro-histórias dos sonhos modernos no design e da cultura brasileira micropaisagens no pequeno Uruguai
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/194485
<p>Este artigo investiga preliminarmente a obra de Burle Marx no Uruguai nas décadas de 1950 a 1980. Nesse período, ele colaborou de forma fragmentária com dois pioneiros do design moderno no Uruguai: Luis García Pardo e Walter Pintos Risso. Eles tentaram materializar pragmaticamente a ideia de Gesamtkunstwerk, de uma obra de arte total, produzida para uma burguesia local. Isso se expressou na arquitetura de edifícios, jardins, obras de arte incorporadas – como esculturas e murais –, móveis de autor e gráficos publicitários para seus próprios produtos. Como metodologia, foram revisadas fontes primárias, alguns acervos documentais ainda não acessíveis ao público, imprensa de época e folhetos publicitários; foram visitadas as obras em estudo e realizadas entrevistas com pessoas ligadas à obra de Burle Marx e dos citados arquitetos uruguaios </p>
ArtigosGesamtkunstwerk. Publicidade. Imaginários modernos. Burle Marx. Uruguai.Magdalena Ana Sprechmann Gomez
Copyright (c) 2023 Magdalena Ana Sprechmann Gomez
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2023-08-222023-08-22e194485e19448510.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2023.194485As cidades novas de Joaquim Guedes
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/202463
<p>Este artigo pretende contribuir para a compreensão da produção de cidades novas ao longo da trajetória do urbanista brasileiro Joaquim Guedes, identificando temas que perpassam os quatro planos desenvolvidos pelo arquiteto ao longo de 25 anos de carreira: o plano para a nova capital federal, Brasília, projeto participante do concurso nacional realizado em 1957; o plano para Nova Marabá, realizado em 1973 para o governo federal e não executado; o plano para a cidade de Caraíba, realizado entre 1976-1982 para a Caraíba Metais, executado e atualmente conhecido como Núcleo do Pilar, distrito de Jaguarari; e o plano para Barcarena Nova, realizado em 1980 para a Albras, executado e conhecido atualmente como Vila dos Cabanos. Após apresentá-los, esta pesquisa investiga como os temas das unidades de vizinhança, dos meios de circulação pela cidade, do diagnóstico social, do papel da educação e da questão do crescimento e transformação da cidade surgem em cada caso, construindo um guia importante para a leitura projetual do arquiteto.</p>
ArtigosPlano piloto de BrasíliaCaraíbaBarcarenaJoaquim GuedesRogério Penna Quintanilha
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2023-06-222023-06-22e202463e20246310.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2023.202463Assessoria técnica em terras indígenas: a experiência de projeto e construção da Casa de Cultura Xakriabá
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/202774
<p>Este trabalho discute aspectos da assessoria técnica no âmbito da arquitetura e urbanismo a partir do estudo de caso de planejamento e construção da Casa de Cultura Xakriabá. Primeiramente, são apresentados argumentos de pesquisadores que afirmam que o planejamento concentrado nas mãos de arquitetos é limitador da liberdade de decisão e ação das pessoas que serão impactadas pela alteração em seus espaços de vida. Argumenta-se ainda que, para superar esta condição, a assessoria técnica deve dar ênfase no processo de produção, mais do que no produto a ser construído, e que uma atuação possível seria ampliar as possibilidades tecnológicas e os saberes construtivos dos assessorados. Na sequência, é descrita a gênese, o planejamento, a atuação da equipe de obra, o uso de materiais e técnicas construtivas e a pós ocupação da Casa de Cultura Xakriabá. Por fim, é feita a análise crítica sobre o estudo de caso. As principais conclusões são: (1) a elaboração de projeto arquitetônico em etapa prévia à construção limitou a autonomia dos indígenas, e (2) as adequações sociotécnicas promovidas, ainda que concentradas em poucas pessoas, podem ampliar a autonomia dos Xakriabá para produzir seus espaços de vida.</p>
ArtigosAssessoria técnicaArquitetura e urbanismoIndígenasCasa de CulturaXakriabáThiago Barbosa de Campos
Copyright (c) 2023 Thiago Barbosa de Campos
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2023-02-232023-02-23e202774e20277410.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2023.202774Poética da mão: o pensar-fazer na produção do projeto
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/203488
<p>Este artigo recupera a dimensão de um fazer projetual presente nas práticas do Grupo Arquitetura Nova e na teoria de Sérgio Ferro. Primeiramente, por meio de um olhar analítico, extraímos o conceito de “poética da mão” de dentro da poética da economia e de suas periferias, atribuindo-lhe status próprio e papel criativo insurgente. Para tanto, nos dedicamos a organizar os fragmentos dessa poética, buscando alguns insights que facilitem pensar outros modos organizativos no canteiro de obras e no projeto. Em seguida nos perguntamos: é possível criar um trabalhador coletivo diferente daquele da manufatura capitalista sem evadir-se totalmente a seu propósito? No intuito de melhor compreender essa questão, propomos dois conceitos: a livre-necessidade e o pensar-fazer. O artigo buscou delinear previamente uma poética do fazer que desperte o impensado das relações e práticas, sugerindo alianças voltadas a novos modos de projetar que estejam mais próximos das múltiplas realidades da produção.</p>
ArtigosSérgio FerroPoética da mãoLivre-necessidadePensar-fazerFelipe DragoPaulo Edison Reyes
Copyright (c) 2022 Felipe Drago, Paulo Edison Reyes
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2022-12-082022-12-08e203488e20348810.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2022.203488Mapeando a morfologia urbana: aplicações do método Local Climate Zones (LCZ) em diferentes escalas do projeto
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/197563
<p>Este artigo visa demonstrar o potencial do método de mapeamento Local Climate Zones (LCZ) aplicado a duas pesquisas urbanas com objetivos e escalas distintas. Originalmente desenvolvido para estudos de clima urbano, o método é aqui explorado em sua aplicação original e em estudos de alterações da cobertura vegetal urbana em uma Região Metropolitana e em estudos de morfologia e estrutura urbana de uma cidade média. Os resultados demonstram a adequação do método a pesquisas com diferentes enfoques e escalas de análise, e, por utilizar dados gratuitos e softwares livres, apresenta-se como uma possibilidade a pesquisadores e gestores urbanos que desejem conhecer e monitorar as características morfológicas, incorporando-as efetivamente aos instrumentos de tomada de decisão e de gestão.</p>
ArtigosClima urbanoMorfologia urbanaSensoriamento remotoLuciana Schwandner FerreiraDiego FerrettoDenise Helena Silva Duarte
Copyright (c) 2023 Luciana Schwandner Ferreira, Diego Ferretto, Denise Helena Silva Duarte
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2023-01-262023-01-26e197563e19756310.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2023.197563Um Fragmentação, dispersão e segregação: urbanização do meio rural em Bragança Paulista/SP (1970 - 2018)
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/198074
<p>O espaço urbano como construção social permite uma leitura a partir da influência de diferentes agentes e dos impactos territoriais decorrentes, conforme cada estrato social e sua localização espacial. Este artigo busca apresentar o processo de urbanização dispersa pelo qual o município de Bragança Paulista, localizado próximo às áreas metropolitanas de São Paulo e Campinas, passou nas últimas décadas. Por meio de análise e mapeamento dos parcelamentos aprovados e em licenciamento, destacam-se processos de segregação socioespacial e a naturalidade com que se consolidam. A acelerada urbanização de Bragança se mostra associada à permissividade da legislação municipal que corroborou práticas do mercado imobiliário, promovendo aumento da segregação socioespacial. A partir da análise dos parcelamentos, foram identificados em Bragança padrões observáveis em outras localidades: a ocupação do meio rural ao sul e a comercialização das belezas naturais, assim como a determinação do território ao norte, destinada a classes sociais de menor renda por uma legislação local associada aos interesses mercadológicos.</p>
ArtigosDispersão urbanaSegregação urbanaDesenvolvimento urbanoCidades médiasBragança PaulistaLucas Nakamura CerejoLaura Macho de Mello Bueno
Copyright (c) 2022 Lucas Nakamura Cerejo, Laura Macho de Mello Bueno
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2022-12-202022-12-20e198074e198074Participação, cooperação e projeto: reflexões sobre diferentes práticas participativas e suas distorções contemporâneas
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/194370
<p>Este artigo parte das experiências e debates decorridos após a crise do modernismo para abordar os diferentes entendimentos dos conceitos de participação, cooperação e projeto. Nesse sentido, Sérgio Ferro acrescenta a esse debate um enfoque nos estudos da produção e do canteiro. Pensando em como essas questões ainda refletem na produção contemporânea e na economia neoliberal, apresento o exemplo das casas incrementais do escritório Elemental como um ponto de distorção do conceito de participação.</p>
ArtigosParticipaçãoCooperaçãoProjetoSérgio FerroCasas incrementaisJoana Martins
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2022-11-212022-11-21e194370e19437010.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2022.194370Are green walls a suitable environmental compensation in densifying cities? Quantifying the urban microclimate effects at the pedestrian level in Sao Paulo
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/195441
<p>In the city of Sao Paulo, green spaces are few and uneven. Between 2015-2018, to increase greenery, the municipality promoted green walls as an environmental compensation solution for the loss of urban trees. This study aimed to quantify the impact of these green façades on urban microclimate at the pedestrian level, considering the following variables: air temperature, air humidity, and mean radiant temperature. We reviewed local planning documents and the microclimatic performance of green wall technologies, establishing the effects of wall greening based on simulations — using the ENVI-met V4 Science model. Although the main difference was measured 15 cm far from the walls’ surface, the 60 cm away differences from the green wall were insignificant. The results indicate: (a) the impact of the green walls on outdoor microclimates at the pedestrian level is minimum, and (b) Sao Paulo’s policy for environmental compensation using green walls was poorly supported by scientific evidence. Therefore, green walls are a highly questionable alternative for environmental compensation from the perspective of urban microclimate. As much as promoting green walls for potential benefits is desirable, they are unsuitable to compensate the range of ecosystem services lost by the elimination of trees.</p>
ArtigosGreen wallsUrban greeneryUrban microclimatesUrban policiesENVI-metEnvironmental compensationPriscila Weruska Stark da SilvaDenise Helena Silva Duarte
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2022-10-202022-10-20e195441e19544110.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2022.195441Desafios da política habitacional: democratização do acesso ao solo urbano e habitação a preços acessíveis
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/195548
<p>A democratização do acesso à terra urbana e a habitação acessível são desafios centrais para a política habitacional. Algumas estratégias relacionadas com a expansão do direito à moradia adequada para a população de baixa renda vêm sendo discutidas pelo planejamento urbano mundialmente, incluindo às políticas de inclusão. Similar ao zoneamento inclusivo, as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) são um instrumento brasileiro proposto pela Lei Federal 10.257/2001 – Estatuto da Cidade, que busca expandir o acesso à terra para aqueles que não encontram essa possibilidade no mercado. Esse estudo tem como objetivo verificar se as ZEIS continuam a ser mencionadas na principal lei de desenvolvimento urbano municipal, o Plano Diretor, considerando que a primeira geração de planos aprovados após o Estatuto da Cidade está sendo revisada. Essa pesquisa estudou municípios brasileiros localizados na macrometrópole Paulista e analisou o conteúdo dos planos diretores através de uma abordagem quantitativa e qualitativa. Observou-se que, quantitativamente, o instrumento não foi abandonado em termos quantitativos; no entanto, as ZEIS têm sido esvaziadas, em termos qualitativos, devido à distorção de alguns princípios ou a falta de detalhamentos necessários para sua efetiva aplicação.</p>
ArtigosZonas especiais de interesse socialPlano diretorEstatuto da cidadeTerra urbanaHabitação acessível popularDenise dos SantosSidney Piochi Bernardini
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2022-06-072022-06-07e195548e19554810.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2022.195548Contradições na espacialidade do Museu do Amanhã: o percurso do edifício e o percurso da curadoria
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/195543
<p>O artigo oferece uma análise do Museu do Amanhã, edifício localizado na cidade do Rio de Janeiro, desde o ponto de vista da sua performance espacial ao receber seus usuários, os visitantes. Entende-se performance espacial como uma qualidade arquitetônica referente ao modo mais ou menos adequado ou cômodo, como o usuário é recebido pelo edifício. O interesse nesse edifício como objeto de estudo se se deve, mais que ao seu sucesso de público e à peculiaridade de sua forma, a características mais sutis de contradições observadas, por meio de pesquisa empírica1, entre o andamento sugerido pela configuração espacial do edifício e o percurso de visitação praticado. O procedimento de análise realizado se vale da caminhada pelo edifício como método de estudo. O artigo reconhece, em conclusão, que a opção de percurso de visitação adotada funciona como um entrave ao desfrute espacial pleno inerente à configuração espacial desse emblemático edifício.</p>
ArtigosMuseu do AmanhãPerformance espacialConfiguração espacialPercepção espacialLegibilidadeIsadora Finoketti MalicheskiDouglas Vieira de Aguiar
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2022-06-132022-06-13e195543e19554310.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2022.195543Arquiteturas Deslocadas
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/194845
<p>Em 2019, Jacques Rancière apresentou “Architectures Deplacées”, na Société Française des Architectes, em Paris. Nosso trabalho consiste na tradução da referida palestra e no artigo introdutório publicado em revista, os quais abordaram temas de suas conferências recentes sobre arquitetura. Dentre os deslocamentos ético, poético e estético propostos, Rancière elucida questões intrínsecas da arquitetura na relação com a paisagem. Nesse contexto, o movimento se refere ao processo de desestabilização da finalidade da arquitetura e a busca pela perfeição, visando a construção de mundos livres. Segundo Rancière, quando a arquitetura sai do seu reduto, provoca mudanças mais efetivas. O autor também observa que a pintura é fonte de uma “arquitetura para ver”, relevante para o paisagismo. Por fim, Rancière sugere que a arquitetura, resgatada de sua funcionalidade autoritária, torna-se apoio de um movimento da imaginação que parte de arquiteturas modernas – para ver ou imaginárias – baseadas na fuga do olhar e na capacidade de imaginação, propondo uma terceira via de construção e movimento. Não mais a elevação ao céu inacessível e tampouco o deslocamento horizontal infinito, mas o enfrentamento da imperfeição, em que a crítica da vontade arquitetônica se alia à crítica da ordem do mundo.</p>
ArtigosEstética ArquiteturaPaisagismoPinturaMovimentoJacques Rancière
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2022-09-202022-09-20e194845e19484510.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2022.194845Entre a longa tradição intelectual e os novos vocabulários teórico-práticos, o lugar da Opção decolonial
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/194474
<p>Intelectuais latino-americanos, oriundos de diversas instituições, em sua maioria originados de países hispano-americanos, reuniram-se ao final da década de 1990 para formar o grupo Modernidade/Colonialidade. Desde as décadas anteriores, seu trabalho tinha como ponto comum a preocupação de atualizar a tradição crítica latino-americana, à luz dos estudos pós-coloniais. A publicação "La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales", organizada por Edgard Lander no ano 2000, pelo Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (CLACSO), cumpriu o papel de apresentar ao debate acadêmico as ideias do grupo. A versão em português dessa coletânea seria disponibilizada pela biblioteca virtual da CLACSO em 2005, o que talvez explique um certo descompasso do uso da terminologia "decolonial" no meio acadêmico brasileiro, o que tem se observado de maneira mais evidente a partir dos últimos anos.</p>
EditorialNilce Aravecchia
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2021-06-172021-06-17O processo cognitivo em distintas ações da prática profissonal de projeto
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/173286
<p>Este artigo se insere no campo das pesquisas em projeto e tem como foco o processo de pensamento vinculado ao ato de projetar. O objetivo é identificar a inter-relação entre as ações cognitivas que orientam as decisões de projeto na atuação profissional. Adotou-se a premissa de que os dados obtidos pela observação naturalística da prática projetual permitiriam apreender variáveis anuladas por experimentos artificiais. A partir de um estudo de caso realizado em um escritório, na cidade de Belo Horizonte/MG, foi feita a análise dos raciocínios expressos na fala do arquiteto enquanto projetava uma residência. Assim, as frases registradas durante a observação foram segmentadas e analisadas a partir da codificação das ações cognitivas relacionadas à atividade de projeto. Os resultados alcançados validam e complementam o quadro utilizado como referência por meio da identificação de duas novas ações cognitivas e, consequentemente, sugerem a ampliação contínua desse quadro a fim de se construir um protocolo cada vez mais completo sobre o processo de projeto em arquitetura.</p>
ArtigosProjeto de arquiteturaProcesso de projetoAções cognitivasManuella Marianna Carvalho Rodrigues de AndradeEdler Oliveira Santos
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2022-11-212022-11-21e173286e17328610.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2022.173286Arquitetura Neocolonial: um denominador comum no cenário latino-americano da primeira metade do século XX
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/184823
<p>Vertente arquitetônica que se difundiu amplamente pelo continente latino-americano de forma quase sincrônica ao início do século XX, o neocolonial pode ser entendido como um “denominador comum” na arquitetura produzida nos países que compõe esse grupo. Este trabalho objetiva abrir um debate acerca da historiografia referente à arquitetura neocolonial sob uma perspectiva latino-americana e transnacional, viés de estudos que desponta como uma via importante para uma compreensão mais ampla dessa temática. Para tanto, como parte da análise de uma publicação basilar a essas discussões está o livro Arquitectura Neocolonial: América Latina, Caribe, Estados Unidos, publicado em 1994. Organizada por Aracy Amaral, a publicação conta com a colaboração de nomes proeminentes aos estudos latino-americanos: Marina Waisman, Ramón Gutiérrez, Roberto Segre, Margarita Gutman, Germán Téllez, dentre outros. A partir de seus desdobramentos, é identificada e discutida uma série de similaridades, aproximações e diferenças contextuais que colaboram para um aprofundamento na compreensão acerca da historiografia de arquitetura latino-americana referente ao neocolonial.</p>
ArtigosArquitetura neocolonialHistoriografia de arquiteturaAmérica LatinaTransnacionalismoJoão Paulo Campos Peixoto
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2022-11-292022-11-29e184823e18482310.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2022.184823A Construção das Ideias Arquitetônicas
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/184795
<p>Este trabalho discute o modo como as ideias são construídas no processo de projeto de arquitetura e urbanismo, apontando o que possibilita seu surgimento, desenvolvimento, seleção e eliminação. Utiliza-se, para isso, um método de pesquisa qualitativa e exploratória. O pressuposto básico é o de que as ideias são fruto sobretudo do conhecimento, embora influenciadas por fatores subjetivos do projetista: a crítica atua como um filtro da ideação governando, assim, o processo de seleção e descarte de ideias. Os dados foram levantados em entrevistas realizadas com estudantes de graduação da Escola de Arquitetura da UFMG. A análise crítica dos dados levou em consideração teorias, pressupostos e argumentos de outros pesquisadores do assunto, procurando confrontá-los com os achados das entrevistas. Após essa análise, foi possível vislumbrar um padrão na construção de ideias no processo de projeto, que coloca em escrutínio o argumento de que as ideias surgem da interação entre o projetista e o desenho. Espera-se investigar esse padrão mais profundamente, visando sua validação ou refutação.</p>
ArtigosCriatividadeIdeaçãoProjeto de arquiteturaResolução de problemasIsabel Caldeira BrantMaria Lúcia Malard
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2022-06-102022-06-10e184795e18479510.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2022.184795Por um projeto unificado entre infraestrutura viária e cidade: lições e relações a partir do urbanismo moderno
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/181928
<p>Este artigo confronta teorias e projetos do urbanismo moderno à possibilidade de uma leitura relacional das infraestruturas viárias que impulsionam e absorvem a produção e o crescimento das metrópoles brasileiras. Em primeiro lugar, propõe-se alguns parâmetros e noções a partir dos quais visa-se interpretar tipologias fundamentais de organização e expansão urbana. Em seguida, realiza-se uma revisão sobre proposições seminais de autores modernos, marcadas por uma visão integrada entre arquitetura e infraestrutura. Finalmente, articulam-se possibilidades ensejadas pelos conceitos revisados a características gerais das metrópoles brasileiras, apontando-se questões projetuais dadas pela confrontação entre o campo das ideias e a realidade concreta. </p>
ArtigosUrbanismoMorfologia urbanaInfraestrutura urbanaPedro Barreto de Moraes
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2021-12-062021-12-06e181928e18192810.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2021.181928Alterações no padrão de internações hospitalares por infarto agudo do miocárdio em função das mudanças climáticas na cidade de São Paulo
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/166657
<p>Discute-se como a intensificação das mudanças climáticas urbanas pode afetar a saúde da população e alterar o padrão de incidência do Infarto Agudo do Miocárdio. O estudo compara os dados sobre as Internações Hospitalares no SUS por Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) na cidade de São Paulo com os resultados mensais da temperatura máxima média, da temperatura mínima média, da temperatura compensada média e da insolação total. Salienta-se a importância da análise conjunta dos dados climatológicos quando se deseja estudar os seus efeitos sobre o organismo humano. O período de estudo foi de Janeiro de 2000 a Dezembro de 2017. Os níveis atmosféricos de SO2, CO, NO2 e O3 também foram analisados nos períodos avaliados. Os resultados evidenciaram os reflexos da acentuação do calor urbano sobre o padrão das internações hospitalares por IAM no SUS. Conclui-se que a saúde da população urbana pode estar sendo afetada pelo aquecimento urbano, justificando a necessidade de maiores estudos sobre o assunto.</p>
ArtigosMudanças climáticasAmbientes urbanosInfarto agudo do miocárdioSheila Regina SarraCamila Alves CorreaDenise Helena Silva Duarte
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2021-12-142021-12-14e166657e16665710.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2021.166657Oratórios públicos: monumentos erigidos para o exercício religioso nas ruas da cidade de Salvador, Bahia, nos séculos XVIII e XX
https://revistas.usp.br/posfau/article/view/165964
<p>Nosso artigo estuda quatro oratórios monumentos: Oratório Cruz do Pascoal, Oratório de São Benedito, Oratório da Mãe Rainha de Schoenstatt e Oratório de Nossa Senhora de Fátima, todos na cidade de Salvador, Bahia. Procura-se correlacionar sua estima enquanto cultura material e de memória visual que emerge dos lugares onde se localizam. O resultado permite ter conhecimento e explicitação da associação entre o que é monumento, a religiosidade baiana, a devoção aos santos e as construções, que são frutos da devoção popular na Bahia.</p>
ArtigosOratório públicoMonumentoDevoção popularClaudio Rafael Almeida de Souza
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2022-06-072022-06-07e165964e16596410.11606/issn.2317-2762.posfauusp.2022.165964