Sobre as práticas tradicionais de cura: subjetividade e objetivação nas propostas terapêuticas contemporâneas

Autores

  • Rodrigo Barros Gewehr Universidade Federal de Alagoas; Instituto de Psicologia
  • Jéssica Baêta Universidade Federal de Alagoas; Instituto de Psicologia
  • Emanuelle Gomes Universidade Federal de Alagoas; Instituto de Psicologia
  • Raphael Tavares Universidade Federal de Alagoas; Instituto de Psicologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-656420150092

Palavras-chave:

práticas tradicionais de cura, modelo biomédico, subjetividade

Resumo

O presente trabalho constitui uma pesquisa de cunho teórico, na qual é traçado um breve percurso histórico das práticas de cura tradicionais e se faz também uma discussão sobre sua permanência e eficácia na contemporaneidade, apesar dos avanços na área da ciência médica. Tendo em vista a importância crescente da subjetividade na medicina contemporânea, nossa hipótese visa salientar que a objetivação do sujeito doente, operada pelas práticas médicas, condena a subjetividade a um segundo plano e representa uma lacuna importante nas propostas terapêuticas do modelo biomédico. Nosso objetivo é interrogar o lugar das práticas tradicionais de cura nessa lacuna deixada pela medicina e no que tais práticas podem contribuir para o modelo médico.

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Publicado

2017-04-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Sobre as práticas tradicionais de cura: subjetividade e objetivação nas propostas terapêuticas contemporâneas. (2017). Psicologia USP, 28(1), 33-43. https://doi.org/10.1590/0103-656420150092