UMA VISÃO DE GOIÁS ATRAVÉS DE MORAES ANTAS

Autores

  • Dalísia E. Martins Doles Departamento de História e Geografia da Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i112p437-442

Palavras-chave:

Goiás, Moraes Antas,

Resumo

(primeiro parágrafo do texto)

Goiás, provincia central e insulada, apresentava-se à segunda metade do século XIX, empobrecida e estagnada. Com a economia assentada na agropecuária, suas vias de comunicações até a segunda metade da década de 40 estavam orientadas para o centro-sul, permanecendo a navegação fluvial relegada a plano secundário. Só a partir de 1846 algumas medidas tendentes a preparar o Araguaia para a navegação, seriam adotadas, algumas delas orientadas para a dinamização da catequese. De outra parte, com o objetivo de expandir o povoamento no Araguaia, no ano de 1849, o governo imperial determinou a fundação de cinco Presídios a serem erguidos na região. Para orientar essa obra foi designado pelo governo imperial o engenheiro João Batista de Castro Moraes Antas. Em 1851, atendendo às instruções recebidas, iniciou seus trabalhos e em dois relatórios apresentou a sua apreciação a respeito da questão. Naquele momento, dos cinco Presídios inicialmente projetados, encontravam-se implantados apenas o de Santa Isabel e o de Leopoldina. A primeira iniciativa de Moraes Antas foi visitar os núcleos estabelecidos e após permanecer em Leopoldina por algum tempo, a 19 de outubro de 1852 partiu rumo ao Presídio de Santa Isabel, então estabelecido na região do rio das Mortes e que por ele foi descrito como encontrando-se em estado deplorável.

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Publicado

1977-12-26

Edição

Seção

Fatos e Notas

Como Citar

DOLES, Dalísia E. Martins. UMA VISÃO DE GOIÁS ATRAVÉS DE MORAES ANTAS. Revista de História, São Paulo, n. 112, p. 437–442, 1977. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i112p437-442. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/62245.. Acesso em: 12 nov. 2024.