Estudo comparativo da eficiência do fenbendazol e do mebendazol no controle de estrongilídeos de equinos
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-3659.v20i1p43-52Palavras-chave:
Antihelmtticos, Fenbendazole, Helmintos (equinos), Mebendazole, StrongylusResumo
Utilizaram-se éguas mestiças Puro Sangue Inglês (PSD, com variados graus de mestiçagem, com três a 18 anos de idade, criadas a campo e distribuídas em três grupos: A - oito que receberam 7,5 mg/kg de Fenbendazol imetil-5-(fenil-tio)-benzimidazol-2- -carbamato), misturado à ração; B - oito, tratados com Mebendazol (metil-5(6)-benzol-2-benzimidazole carbamato) na dose de 2.000 mg/animal, também na ração e C - sete sem qualquer tratamento (grupo testemunha). As médias dos números de ovos por grama de fezes (OPG), antes dos tratamentos, eram semelhantes nos três grupos. Foram feitas contagens de OPG, coproculturas e identificação de larvas nos dias —12, —8 , —4, 0 ,1 , 2, 3 ,1 1 ,1 8 , 25, 31 e 60 dos tratamentos, bem como colheitas de helmintos de amostras de fezes, retiradas do reto de cada animal às 24, 48 e 72 horas pós-tratamentos. Os helmintos identificados foram Alfortia edentata, Dela fondia vulgaris, Strongylus equinus e pequenos estrôngilos. As médias das contagens de OPG pós-tratamentos indicaram que nos grupos A e B ocorreram reduções significativas nas contagens e que em A foi maior e mais duradoura que em B.