Ensinando a morar: o Edifício Esther e os embates pela habitação vertical em São Paulo (1930-1962)

Autores

  • Fernando Atique Universidade São Francisco

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1984-4506.v0i2p38-55

Palavras-chave:

Edifício Esther, habitação, Sociedade Predial Esther, cidade de São Paulo

Resumo

Para que a cidade de São Paulo ficasse conhecida, hoje, como o território dos arranha-céus, foi necessária a ação de arquitetos e engenheiros que projetaram muitos edifícios verticais, destinando boa parte deles à habitação. Entretanto, houve também a ação de outros profissionais partidários de concepções diversas sobre a verticalização. Este artigo aborda esta polêmica, verificada no século XX, tendo como ponto focal a gestação e a ocupação do Edifício Esther, projetado pelos arquitetos Vital Brazil e Adhemar Marinho, para a família de empresários do açúcar Almeida Nogueira. Mostra-se que a consolidação da habitação vertical em São Paulo se efetivou, em grande parte, no papel desempenhado pelo Esther, aglutinador de importantes personagens urbanos, mas locus de uma das mais interessantes formas de gestão predial já existentes na cidade: a Sociedade Predial Esther, firma de gerenciamento do edifício homônimo.

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Publicado

2005-07-01

Edição

Seção

Artigos e Ensaios

Como Citar

Atique, F. (2005). Ensinando a morar: o Edifício Esther e os embates pela habitação vertical em São Paulo (1930-1962). Risco Revista De Pesquisa Em Arquitetura E Urbanismo (Online), 2, 38-55. https://doi.org/10.11606/issn.1984-4506.v0i2p38-55