Métodos e aplicabilidade do gasto energético de atividade na avaliação de crianças com doenças crônicas: Revisão da Literatura

Autores

  • Gabriela B. Q. Davoli Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Curso de Fisioterapia
  • Marisa M. L. Figueiredo Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Mariana A. Souza
  • Ana Claudia M. Sverzut Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Biomecânica, Medicina e Reabilitação do Aparelho Locomotor

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v49i6p560-569

Palavras-chave:

Metabolismo Energético. Criança. Doenças Neuromusculares. Paralisia Cerebral. Fibrose Cística. Frequência Cardíaca

Resumo

Modelo de estudo: Revisão da literatura. Crianças com morbidades crônicas, progressivas e/ou inabilidades funcionais são menos ativas que crianças saudáveis. As alterações metabólicas que as acometem, favorecem o aumento do gasto energético (GE). A avaliação do gasto energético de atividade (GEA) fornece dados específicos sobre a eficiência da marcha, e serve como ferramenta de auxilio na eleição das intervenções terapêuticas. O método padrão ouro de avaliação do GEA pelo consumo máximo de oxigênio (VO2) tem sua prática limitada na rotina clínica pela complexidade de aquisição de dados e seu valor financeiro elevado. Assim, equações preditivas, baseadas na relação linear entre a frequência cardíaca (FC) e o VO2 têm sido apontadas como alternativas simples e de fácil execução. Entretanto, os estudos científicos são heterogêneos quanto ao melhor método de obtenção das variáveis que compõem estas equações. Diante disto, este estudo objetivou realizar uma revisão da literatura apresentando os métodos mais utilizados para avaliar o GEA baseado na FC, apontando as vantagens e desvantagens, a fim de orientar sua aplicabilidade na prática clínica. Nesta revisão foram inseridos 15 estudos que analisaram diferentes tipos de (a) percurso: testes em esteiras e realizados em solo; (b) velocidade: confortável, auto selecionada e selecionada pelos autores; (c) equações preditivas e variáveis analisadas: FC, tempo, distância percorrida; (d) grupo amostral: crianças com paralisia cerebral, distrofia muscular, fibrose cística e/ou saudáveis. Da análise, conclui-se que o GEA, estimado pelo índice do gasto energético (IGE), foi prevalente entre os estudos e o seu uso foi classificado como prático e confiável. Ainda assim, alguns parâmetros metodológicos podem ser melhor aperfeiçoados em estudos futuros

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Biografia do Autor

  • Gabriela B. Q. Davoli, Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Curso de Fisioterapia
    Aluna de graduação do Curso de Fisioterapia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo
  • Marisa M. L. Figueiredo, Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
    Fisioterapeuta, Mestre e Doutoranda pelo Programa de PósGraduação em Reabilitação e Desempenho Funcional da FMRP-USP
  • Mariana A. Souza
    Fisioterapeuta, Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Reabilitação e Desempenho Funcional da FMRP-USP
  • Ana Claudia M. Sverzut, Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Biomecânica, Medicina e Reabilitação do Aparelho Locomotor
    Docente do Curso de Fisioterapia, Departamento de Biomecânica, Medicina e Reabilitação do Aparelho Locomotor, FMRP-USP

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Publicado

2016-12-08

Edição

Seção

Artigo de Revisão

Como Citar

1.
Métodos e aplicabilidade do gasto energético de atividade na avaliação de crianças com doenças crônicas: Revisão da Literatura. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 8º de dezembro de 2016 [citado 28º de março de 2024];49(6):560-9. Disponível em: https://revistas.usp.br/rmrp/article/view/127447