Perfil epidemiológico da hipospádia na região Bragantina do estado de São Paulo, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v52i3p171-177Palavras-chave:
Hipospadia, Malformações, Bragança PaulistaResumo
Modelo de estudo: Estudo de prevalência. Objetivo do estudo: Avaliar o perfil epidemiológico dos casos de hipospádia atendidos no Hospital São Francisco na Providência de Deus da Universidade São Francisco (HUSF), Bragança Paulista/SP nos últimos 10 anos (2007-2017), relacionando os tipos de hipospádia com as malformações associadas e idade à primeira cirurgia corretiva. Metodologia: Foi realizado um levantamento de casos de hipospádia atendidos entre 2007 e 2017 no HUSF, com pacientes oriundos das cidades da Região Bragantina do estado de São Paulo. Os tipos de hipospádia foram relacionados com as malformações associadas. Foram pesquisados nos prontuários: tipo de hipospádia, idade à primeira cirurgia, laudo de exame ultrassonográfico, etnia, local de nascimento e malformação associada. Os dados foram analisados estatisticamente utilizando os testes Qui-quadrado, teste F e de Kruskal-Wallis. Resultados: Em 1401 atendimentos pediátricos no período avaliado, foram encontrados 45 casos de hipospádia com prevalência igual a 0,7/1000 nascidos vivos. Do total de casos, 29 foram classificados como do tipo distal, seis casos de hipospádia média e 10 casos do tipo proximal [F-test (2,8)=5,552; P=0,003; χ2=9,3117; P=0,009]. Nos casos de hipospádia distal, foram detectadas 16 malformações associadas e, nos tipos média e proximal, foram observadas sete malformações associadas em cada uma (KW=3,322, P=0,19). O maior número de casos foi abordado cirurgicamente no intervalo entre os três e quatro anos de idade. Conclusão: A hipospádia distal foi a mais prevalente, com idade à primeira cirurgia em desacordo com o intervalo proposto para a correção da hipospádia.
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