Associação do perfil microbiológico com alterações citológicas em mulheres quilombolas atendidas nas unidades básicas de saúde
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v52i4p311-318Palavras-chave:
Teste de Papanicolau, Colo do Útero, Esfregaço Vaginal, PrevalênciaResumo
Objetivo: Analisar o perfil microbiológico e relacionar com as alterações citológicas de mulheres quilombolas que possuem lesões cérvico-vaginais. Material e Métodos. Este foi um estudo de corte transversal de 5 meses, baseado em 154 mulheres quilombolas, na faixa etária de 13 a 74 anos, registradas no Sistema Único de Saúde (SUS) e que possuem lesões cérvico-vaginais. Resultados. Mulheres com idade >45 anos (43,5%) foram as que mais realizaram exames Papanicolaou, seguido das mulheres com 31 a 45 anos (31,2%) e posteriormente ≤30 anos (25,3%). A infecção mais comum em mulheres com idade ≤30 foi Gardnerella sp. (35,8%), já em mulheres na faixa de 31 a 45 anos foi Lactobacillus sp. (47,9%). A prevalência global das alterações citológicas foi de 7,8%, com maior frequência na faixa de 31 a 45 anos. Conclusão. As mulheres com vaginose bacteriana apresentaram maior prevalência de atipias celulares e não houve associação estatisticamente significante entre faixa etária e alterações cérvico-vaginais, bem como, a microbiota não apresentou associação com anormalidades citológicas.
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