Infecção do trato urinário

Autores

  • Jarbas S. Roriz-Filho Universidade de Fortaleza
  • Fernando C. Vilar Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo
  • Letícia M. Mota Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Estadual de Ribeirão Preto
  • Christiane L. Leal Hospital Estadual de Ribeirão Preto
  • Paula C. B. Pisi Hospital Estadual de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v43i2p118-125

Palavras-chave:

Trato Urinário/Infecção. Cistite. Pielonefrite. Bacteriuria assintomática.

Resumo

A infecção do trato urinário (ITU) é uma das causas mais comuns de infecção na população geral. É mais prevalente no sexo feminino, mas também acomete pacientes do sexo masculino principalmente quando associada à manipulação do trato urinário e à doença prostática. A ITU pode ser classificada quanto à localização em ITU baixa (cistite) e ITU alta (pielonefrite) e quanto à presença de fatores complicadores em ITU não complicada e ITU complicada. A ITU é complicada quando estão presentes alterações estruturais ou funcionais do trato urinário ou quando se desenvolve em ambiente hospitalar. Na ITU não complicada a Escherichia coli é a bactéria responsável pela maioria das infecções enquanto nas ITUs complicadas o espectro de bactérias envolvido é bem mais amplo incluindo bactérias Gram positivas e Gram negativas e com elevada frequência organismos multirresistentes. ITU é definida pela presença de 100.000 ufc/mL. Os sinais e sintomas associados à ITU incluem polaciúria, urgência miccional, disúria, hematúria e piúria. A escolha da terapia antimicrobiana para a ITU varia de acordo com a apresentação da infecção, hospedeiro e agente. Estratégias envolvendo diferentes esquemas terapêuticos de acordo com grupos específicos de pacientes maximizam os benefícios terapêuticos, além de reduzir os custos, as incidências de efeitos adversos e o surgimento de microrganismos  resistentes.

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Biografia do Autor

  • Jarbas S. Roriz-Filho, Universidade de Fortaleza

    Ex-Médico Assistente da Clínica Médica do Hospital Estadual de Ribeirão Preto.

    Professor Doutor da Faculdade de Medicina da Universidade de Fortaleza (CE).

  • Fernando C. Vilar, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo

    Médico Assistente do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Estadual de Ribeirão Preto.

    Pós-graduando da Área de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo

  • Letícia M. Mota, Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Estadual de Ribeirão Preto

    Ex-Médica Assistente do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Estadual de Ribeirão Preto.

  • Christiane L. Leal, Hospital Estadual de Ribeirão Preto

    Ex-Médico Assistente da Clínica Médica do Hospital Estadual de Ribeirão Preto.

  • Paula C. B. Pisi, Hospital Estadual de Ribeirão Preto

    Médica Assistente da Clínica Médica do Hospital Estadual de Ribeirão Preto

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Publicado

2010-06-30

Edição

Seção

Capítulos

Como Citar

1.
Roriz-Filho JS, Vilar FC, Mota LM, Leal CL, Pisi PCB. Infecção do trato urinário. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 30º de junho de 2010 [citado 28º de novembro de 2024];43(2):118-25. Disponível em: https://revistas.usp.br/rmrp/article/view/166