Delirium

Autores

  • Rômulo Rebouças Lôbo Área de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo
  • Silvio R. B. Silva Filho Área de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo
  • Nereida K. C. Lima Divisão de Clínica Médica Geral e Geriatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo
  • Eduardo Ferriolli Divisão de Clínica Médica Geral e Geriatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo
  • Julio C. Moriguti Hospital Estadual de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v43i3p249-257

Palavras-chave:

Delírio. Fatores de Risco. Infecções. Idoso.

Resumo

Delirium também conhecido como estado confusional agudo é uma alteração cognitiva definida por início agudo, curso flutuante, distúrbios da consciência, atenção, orientação, memória, pensamento, percepção e comportamento. É condição cada vez mais comum entre pacientes hospitalizados  e acomete, preferencialmente, pacientes idosos e debilitados. Trata-se de emergência médica, já sendo comprovadas maiores taxas de mortalidade, maior tempo de internação e maiores índices de institucionalização quando do episódio de delirium.O mecanismo fisiopatológico ainda não está bem definido, sendo a alteração na neurotransmissão o mecanismo mais provável. A abordagem do paciente deve incluir a identificação de fatores predisponentes e precipitantes, com intervenções adequadas a cada um visando à resolução do quadro. Apresenta-se por alteração do nível de consciência, déficit de atenção e outros distúrbios da cognição, podendo se apresentar na forma hiperativa, hipoativa ou mista. Apesar de já estar bem definido, por diversas vezes passa despercebido aos profissionais de saúde. A principal medida na abordagem de delirium é a prevenção, e são necessárias medidas institucionais e treinamento dos profissionais de saúde. O tratamento não-farmacológico consiste em medidas que evitem os fatores responsáveis pelo desenvolvimento do delirium , sendo a primeira opção na abordagem inicial. O tratamento farmacológico se reserva aos pacientes com agitação importante, com risco de trauma físico, e que não apresentem resposta às medidas não-farmacológicas. Por  sua frequência e importância como fator prognóstico, o delirium deve ser abordado de forma sistematizada, com a elaboração de fluxogramas de atendimento e definição de medidas uniformizadas para cada instituição.  

 

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Biografia do Autor

  • Rômulo Rebouças Lôbo, Área de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo

    Médico Assistente da Clínica Médica do Hospital Estadual de Ribeirão Preto.

    Pós-graduando da Área de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo

  • Silvio R. B. Silva Filho, Área de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo
     

    Médico Assistente da Clínica Médica do Hospital Estadual de Ribeirão Preto.

    Pós-graduando da Área de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo

  • Nereida K. C. Lima, Divisão de Clínica Médica Geral e Geriatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo

    Professora Doutora da Divisão de Clínica Médica Geral e Geriatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo

  • Eduardo Ferriolli, Divisão de Clínica Médica Geral e Geriatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo

    Professor Livre-Docente da Divisão de Clínica Médica Geral e Geriatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo

  • Julio C. Moriguti, Hospital Estadual de Ribeirão Preto

    Diretor de Atividades Clínicas do Hospital Estadual de Ribeirão Preto

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Publicado

2010-09-30

Edição

Seção

Capítulos

Como Citar

1.
Lôbo RR, Silva Filho SRB, Lima NKC, Ferriolli E, Moriguti JC. Delirium. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 30º de setembro de 2010 [citado 23º de novembro de 2024];43(3):249-57. Disponível em: https://revistas.usp.br/rmrp/article/view/182