AUTOMEDICAÇÃO EM OFTALMOLOGIA

Autores

  • Rodrigo França Espíndola
  • Silvana Artioli Schellini Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cabeça e Pescoço, Faculdade de Medicina de Botucatu
  • Carlos Roberto Padovani Universidade Estadual Paulista - UNESP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v41i2p162-168

Palavras-chave:

Automedicação. Soluções oftálmicas. Cegueira. Prevenção.

Resumo

Objetivo: Avaliar as características, conseqüências e o risco da prática da automedica ção em pacientes atendidos no Pronto Socorro de oftalmologia do Hospital das Clínicas de Botucatu (UNESP). Métodos:Foram incluídos no estudo 60 pacientes que haviam se submetido a qualquer forma de automedicação. Os seguintes dados foram coletados no momento do atendimento: idade, sexo, profissão, queixa principal, acuidade visual com melhor correção, como ocorreu a indicação da automedicação (por amigos/parentes, balconista, mídia ou por conta própria), tipo de medicamento (colírio ou pomada) /produto utilizado (lente de contato), custo (R$), tempo gasto para procurar assistência médica especializada, como se deu a orienta ção para procura de um oftalmologista, complicações oculares devido à automedicação, o risco de complicação, diagnóstico final. Resultados:A maioria dos atendidos era do sexo masculino (72%). A idade dos pacientes variou de 7 a 77 anos, sendo a m dia de 40,9 anos. A maioria dos pacientes utilizou medicamentos que já possuía no domicílio e demoravam em média três dias para procurar auxílio especializado. Os vasoconstritores tópicos foram a classe de colírios mais utilizadas pelos analisados (17%), porém muitos não sabiam que droga estavam instilando nos olhos (21%). A grande maioria dos pacientes atendidos (68%) possuía potencial risco de prejuízo visual. Foram encontrados 12%  de complicações devido a pratica da automedicação, sendo que destes, 42% foi devido ao uso de lentes de contato sem a supervisão de um oftalmologista. Conclusão: A maioria dos pacientes atendidos utilizou medicamentos que já possuía no domicílio. A classe de medicamento mais usada foi a de vasoconstritores tópicos, porém muitos, não sabiam que droga estavam instilando em seus olhos (21%).   

 

 

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Biografia do Autor

  • Rodrigo França Espíndola

    Residente

  • Silvana Artioli Schellini, Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cabeça e Pescoço, Faculdade de Medicina de Botucatu

     

    Docente, Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cabeça e Pescoço, Faculdade de Medicina de Botucatu

  • Carlos Roberto Padovani, Universidade Estadual Paulista - UNESP

     

    Docente, Departamento de Bioestatística, Instituto de Biociências. Universidade Estadual Paulista - UNESP . Botucatu (SP) . Brasil.

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Publicado

2008-06-30

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

1.
Espíndola RF, Schellini SA, Padovani CR. AUTOMEDICAÇÃO EM OFTALMOLOGIA. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 30º de junho de 2008 [citado 12º de novembro de 2024];41(2):162-8. Disponível em: https://revistas.usp.br/rmrp/article/view/262