ESPÉCIES REATIVAS DE OXIGÊNIO NO CONTROLE NEUROVEGETATIVO DA PRESSÃO ARTERIAL
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v39i1p77-88Palavras-chave:
Espécies Reativas de Oxigênio. Glutamato. Regulação Cardiovascular. Peróxido de Hidrogênio.Resumo
Existem evidências de que a atividade neuronal pode ser modulada pelo estado redox (balanço entre espécies químicas oxidantes e redutoras) das células, influenciando, assim, as diferentes funções biológicas que são controladas pelo sistema nervoso. Essa modulação pode ocorrer por meio de diferentes mecanismos e um deles é a modulação da transmissão sináptica no sistema nervoso central (SNC). As descargas autonômicas que são controladas por mecanismos localizados em diferentes áreas do SNC são fundamentais para o controle da pressão arterial. Um importante neurotransmissor que participa dos mecanismos centrais de controle cardiovascular é o glutamato e a transmissão glutamatérgica pode ser extensamente afetada por espécies reativas de oxigênio, oxidantes que parecem ter um importante papel em processos fisiológicos e patológicos. No presente artigo são apresentados os principais achados experimentais que suportam a hipótese de que as espécies reativas de oxigênio podem modular as funções cardiovasculares por produzir alterações nos mecanismos centrais de controle dos sistemas simpático e parassimpático. Logo, desequilíbrios na sinalização mediada por espécies reativas de oxigênios podem contribuir para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares como a hipertensão.
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