Caracterização do tratamento medicamentoso com estatinas em unidade básica de saúde
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v46i1p47-55Palavras-chave:
Estatinas de HMG-CoA, Dislipidemias, Conduta do Tratamento Medicamentoso, Saúde Pública.Resumo
Modelo do Estudo: Estudo retrospectivo. Objetivo do Estudo: Caracterizar as condutas frente às alterações lipídicas e efeitos colaterais durante o tratamento com estatinas em unidades básicas de saúde.Metodologia: Foram analisados os prontuários médicos de mulheres atendidas em uma unidade básica de saúde, dos quais foram obtidos: presença de doenças, medicamentos em uso, tipo e dose de estatina, resultados de exames bioquímicos, queixas osteomusculares, e cessação do uso da estatina, retroagindo as anotações até a consulta médica da prescrição inicial. Resultados: As estatinas prescritas foram sinvastatina e atorvastatina em doses baixas (10-20 mg). As modificações da dose(48,4%) e/ou do tipo (25,4%) ocorreram para adequação do perfil lipídico. Houve redução dos níveis lipídicos sem elevação dos valores de creatina quinase. A cessação de uso do medicamento (30,6%) foi prioritariamente por conta própria (74%), a qual apresentou forte associação com os relatos de desconfortos osteomusculares (Odds Ratio: 6,40[1,53-26,78]). Conclusão: A terapêutica com estatina foi eficaz para redução dos níveis séricos de lipídeos, e os autorrelatos de dor foram subestimados, caracterizando-se como o maior fator limitante da aderência ao tratamento.Downloads
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Publicado
2013-03-30
Edição
Seção
Discussão Clínica
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Como Citar
1.
Bonfim MR, Oliveira ASB, Amaral SL, Monteiro HL. Caracterização do tratamento medicamentoso com estatinas em unidade básica de saúde. Medicina (Ribeirão Preto) [Internet]. 30º de março de 2013 [citado 5º de janeiro de 2025];46(1):47-55. Disponível em: https://revistas.usp.br/rmrp/article/view/62388