Utilização de espectrometria de massa para o estudo do metabolismo protéico e aminoacídico, em medicina
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v30i4p494-507Palavras-chave:
Espectrometria de Massa. Metabolismo. Nutrição. Aminoácidos. Proteínas.Resumo
O desenvolvimento e uso de técnicas laboratoriais, envolvendo espectrometria de massa, permitiram que os isótopos estáveis pudessem ser utilizados na avaliação do metabolismo aminoacídico e protéico, em seres biológicos. Assim, medidas precisas de enriquecimento isotópico, ao nível de 3-6% além do basal, após infusão de
13C-, 15N- ou de ²H2 -aminoácido, tornaram possível realizar a avaliação das interrelações metabólicas protéicas no organismo, in vivo. O método pode ser considerado pouco invasivo, sendo necessário, geralmente, coleta de ar expirado e sangue periférico, para determinação de substratos na concentração em torno de nanomolar. Desta maneira, períodos de infusão isotópica, de 4-6 horas, de 13C-leucina, permitem estimativa do metabolismo protéico corpóreo total, pela medida direta da oxidação, via determinação do 13CO2, no ar expirado, e da 13C-Leu ou seu metabólito, 13C-KIC, no sangue, assim como estimativa da degradação e síntese protéica. Mais recentemente, o advento de nova técnica, ou seja, a da associação de combustão da amostra à cromatografia e espectrometria, tornou o método mais sensível, sendo possível a determinação de substrato, marcado em amostras diluídas por um fator mínimo de 10. O método também permite o estudo da interrelação do metabolismo protéico com o de hidrato de carbono e lipídeo, quando aplicado a aminoácidos, essenciais ou não, associados a glicídios e a triglicerídeos.
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