A epidemiologia dos "edifícios doentes"

Autores

  • Theodor D. Sterling Simon Eraser University; Faculty of Applied Sciences; School of Computing Science
  • Chris Collett Theodor D. Sterling and Associates Limited
  • Davi Rumel Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública; Departamento de Epidemiologia

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0034-89101991000100012

Palavras-chave:

Poluição do ar^i1^sefeitos adver, Poluentes ocupacionais do ar^i1^sefeitos adver, Doenças ocupacionais^i1^sepidemiolo

Resumo

O meio ambiente interno dos edifícios modernos, especialmente aqueles designados para uso comercial e administrativo, constitui nicho ecológico com seu próprio meio bioquímico, fauna e flora. Sofisticados métodos de construção e os novos materiais e equipamentos necessários para manter o meio ambiente interno destas estruturas fechadas produzem grande número de sub-produtos químicos e permitem o desenvolvimento de diversos microorganismos. Estes edifícios, por serem hermeticamente fechados, apresentam um dilema quanto a regulagem da umidade e temperatura do ar que circula pelos duetos, uma vez que diferentes espécies de microoganismos se desenvolvem em diferentes combinações de umidade e temperatura. Se o meio ambiente interno dos edifícios fechados não for mantido de forma adequada, pode se tornar nocivo para a saúde dos seus ocupantes. Nessas condições, edifícios fechados, são chamados de "Edifícios Doentes". Apresenta-se uma revisão da epidemiologia das doenças ocasionadas por esses edifícios fechados, etiologia das doenças dos ocupantes, origens das substâncias tóxicas e métodos possíveis para manter um ambiente interno seguro.

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Publicado

1991-02-01

Edição

Seção

Atualizações

Como Citar

Sterling, T. D., Collett, C., & Rumel, D. (1991). A epidemiologia dos "edifícios doentes" . Revista De Saúde Pública, 25(1), 56-63. https://doi.org/10.1590/S0034-89101991000100012