A linguagem do ‘amor colonial’. O discurso do poder pastoral na justificação da escravidão

Autores

  • Carlos Henrique R. Siqueira Centro de Pesquisa e Pós-Graduação Sobre as Américas (CEPPAC)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2008.88724

Palavras-chave:

Escravidão, Poder pastoral, Biopolítica, Colonialismo

Resumo

No artigo que se segue busco traçar um breve itinerário dos discursos escravistas que fundamentaram e proporcionaram as condições para a manutenção ideológica e a reprodução do escravismo atlântico a partir do século 16. Partindo da narrativa heróica de Gomes Eannes Zurara, em sua Crônica dos feitos de Guiné, ressalto alguns dos argumentos utilizados para adaptar ao mundo cristão e moderno uma prática que, embora fosse narrada como uma continuação da antiga instituição romana necessitou ser reconfigurada para poder ser legitimada em um novo contexto, e partir de uma nova configuração econômica e espacial.

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Biografia do Autor

  • Carlos Henrique R. Siqueira, Centro de Pesquisa e Pós-Graduação Sobre as Américas (CEPPAC)
    Bacharel e Mestre em História, e Doutor em Ciências Sociais pelo Centro de Pesquisa e Pós-Graduação Sobre as Américas (CEPPAC), da Universidade de Brasília. É diretor do documentário Sob o signo da justiça: a luta pelas cotas na Universidade de Brasília.

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Publicado

2008-06-06

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A linguagem do ‘amor colonial’. O discurso do poder pastoral na justificação da escravidão. (2008). Sankofa (São Paulo), 1(1), 64-84. https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2008.88724