A Inserção dos Africanos na Zona da Mata – Minas Gerais, Século XIX

Autores

  • Jonis Freire Universidade Salgado de Oliveira (Universo/Niterói)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2010.88778

Palavras-chave:

África, Tráfico transatlântico, Demografia da escravidão, Comunidade escrava, Minas Gerais.

Resumo

O artigo aborda a inserção dos africanos em duas propriedades da Zona da Mata Mineira antes e após o fim do tráfico transatlântico de cativos em 1850. Percebe-se a importância deste mecanismo de reprodução da mão-de-obra para a manutenção/ampliação do contingente escravo. Detectamos que os escravos adquiridos por esses senhores eram, em sua maioria, advindos de uma determinada região do continente africano, e que estes africanos eram, majoritariamente, homens em idade produtiva (típicos de regiões de plantation), tendência que transparece mesmo após o fim do tráfico e em outras regiões da província mineira. A nosso ver são as tradições e memórias desses cativos que influenciaram a formação das comunidades escravas daquela região durante o século XIX.

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Biografia do Autor

  • Jonis Freire, Universidade Salgado de Oliveira (Universo/Niterói)
    Doutor em História pela Unicamp; Professor do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO/Niterói).

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Publicado

2010-12-06

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A Inserção dos Africanos na Zona da Mata – Minas Gerais, Século XIX. (2010). Sankofa (São Paulo), 3(6), 7-25. https://doi.org/10.11606/issn.1983-6023.sank.2010.88778