Redes em processos migratórios
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0103-20702008000100010Palavras-chave:
Redes migratórias, Cadeias migratórias, Tipologias migratórias, Capital social, Mobilidade socialResumo
O conceito de redes vem sendo crescentemente utilizado na análise de fenômenos migratórios passados e atuais. Esse artigo procura recuperar a gênese de utilização do conceito nessa área, chamar a atenção para as vantagens associadas ao emprego do conceito em relação a outras abordagens, bem como discutir os usos e as dificuldades associadas à sua aplicação, tanto nas regiões de origem como nas de destino.
Downloads
Referências
ALVIM, Zuleika. (1986), Brava gente! Os italianos em São Paulo, 1870-1920. São Paulo, Brasiliense.
AMBROSINI, Maurizio. (2005), Sociologia delle migrazioni. Bologna, Il Mulino.
BAILY, Samuel S. (1985), “La cadena migratoria de los italianos en la Argentina”. In: BOUCAULT, Carlos Eduardo de Abreu & MALATIAN, Teresa. (2003). Políticas migratórias: fronteiras dos direitos humanos no século XXI. Rio de Janeiro/São Paulo, Renovar.
BAINES, Dudley. (1994), “European emigration, 1815-1930: looking at the emigration decision again”. The Economic History Review, 47 (3): 525-44.
BERTONHA, João Fábio. (2005), Os italianos. São Paulo, Contexto.
BOUCAULT, Carlos Eduardo de Abreu & MALATIAN, Teresa. (2003), Políticas migratórias: fronteiras dos direitos humanos no século XXI. Rio de Janeiro/São Paulo, Renovar.
BOYD, M. (1989), “Family and personal networks in international migration: recent developments and new agenda”. International Migration Review, 23 (4): 853-876.
BRETTELL, Caroline B. (1986), Men who migrate, women who wait: population and history in a Portuguese parish. Princeton, Princeton University Press.
BRETTELL, Caroline B. & HOLLIFIELD, James F. (2000), Migration theory: talking across disciplines. Nova York, Routledge.
CHOI, Keum Joa. (1991), Além do arco-íris: a imigração coreana no Brasil. São Paulo. Dissertação de mestrado. FFLCH-USP.
DEGENNE, A. & FORSÉ, M. (1999), Introducing social networks. Londres, Sage DEVOTO, Fernando. (1988), “Las cadenas migratorias italianas: algunas reflexiones a la luz del caso argentino”. Estudios Migratorios Latinoamericanos, 8.
DEGENNE, A. & FORSÉ, M. (2004), Historia de la inmigración en la Argentina. Buenos Aires, Editorial Sudamericana.
DEVOTO, Fernando & ROSOLI, Gianfausto (orgs.). (1985), La inmigración italiana en la Argentina. Buenos Aires.
FAUSTO, Boris. (1998), “Imigração: cortes e continuidades”. In: NOVAIS, Fernando A. & SCHWARCZ, Lilia Moritz (org.).
História da vida privada no Brasil (vol. 4), Contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo, Companhia das Letras.
FAZITO, Dimitri. (2002), “A análise das redes sociais (ARS) e a migração: mito e realidade”. Anais do XIII Encontro da Associação Brasileira de Estudos Populacionais.
FRANZINA, Emilio. (2006), A grande emigração: o êxodo dos italianos do Vêneto para o Brasil. Campinas, Unicamp.
GOSS, J. & LINDQUIST, B. (1995), “Conceptualizing international labor migration: a structuration perspective”. International Migration Review, 29 (110): 317-351.
GRANOVETTER, Mark S. (1973), “The strenght of weak ties”. The American Journal of Sociology, 78 (6): 1360-1380.
GRIECO, M. (1987), Keeping It in the family: social networks and employment chance. Londres, Tavistock Publications.
HOERDER, Dirk. (1999), “From immigration to migration systems: new concepts in migration history”. OAH Magazine of History, outono, pp. 5-11.
KELLY, P. F. (1995), “Social and cultural capital in the urban ghetto: implications for the economic sociology of immigration”. In: PORTES, A. (org.). The economic sociology of immigration. Nova York, Russell Sage.
KNOWLTON, Clark S. (1961), Sírios e libaneses: mobilidade social e espacial. São Paulo, Anhembi.
LEVI, Giovanni. (2001), “On microhistory”. In: BURKE, Peter (org.). New perspectives on historical writing. The Pennsylvania State University Press, pp. 97-119.
LIGHT, Ivan, BHACHU, Parminder & KARAGEORGIS, Stravos. (1993), “Migration networks and immigrant entrepreneurship”. In: LIGHT, Ivan & BHACHU, Parminder (orgs.). Immigration and entrepreneurship: culture, capital and ethnic networks. Londres,Transaction Publishers, pp. 25-49.
MACDONALD, L. & MACDONALD J. S. (1964), “Chain migration, ethnic Neighborhood formation and social networks”. The Milbank Memorial Fund Quarterly, XLII (1):82-96.
MARSHALL, Gordon. (1998), A dictionary of sociology. Oxford, Oxford University Press.
MARTES, Ana Cristina Braga. (2000), Brasileiros nos Estados Unidos: um estudo sobre imigrantes em Massachusetts. São Paulo, Paz e Terra.
MASSEY, Douglas. (1988), “Economic development and international migration in comparative perspective”. Population and Development Review, 14: 383-413.
MASSEY, Douglas et al. (1987), Return to Aztlan: the social process of international migration from Western Mexico. Berkeley, University of California Press.
MASSEY, Douglas et al. (1993), “Theories of international migration: a review and appraisal”. Population and Development Review, 19 (3): 431-466.
MÍGUEZ, Eduardo. (1995), “Microhistoria, redes sociales y historia de las migraciones: ideas sugestivas y fuentes parcas”. In: BJERG, María & OTERO, Hernán. Inmigración y redes sociales en la Argentina moderna. Tandil, CEMLA – IEHS, pp. 23-34.
NUGENT, Walter. (1995), Crossings: the great transatlantic migrations, 1870-1914. Bloomington, Indiana University Press.
OTERO, Hernán. (1992), “La inmigración francesa en Tandil: un aporte metodológico para el estudio de las migraciones en demografía histórica”. Desarrollo Económico, 32 (125): 79-106.
RAMELLA, Franco. (1995), “Por un uso fuerte del concepto de red en los estudios migratorios”. In: BJERG, María & OTERO, Hernán (orgs.). Inmigración y redes sociales en la Argentina moderna. Tandil, CEMLA – IEHS, pp. 9-21.
ROCHA-TRINDADE, Maria Beatriz. (1995), Sociologia das migrações. Lisboa, Universidade Aberta.
SALES, Teresa & SALLES, Maria do Rosário R. (2002), Políticas migratórias: América Latina, Brasil e brasileiros no exterior. São Paulo, EdUFSCar/Sumaré.
SAYAD, Abdelmalek. (2000), “O retorno: elemento constitutivo da condição do imigrante”. Travessia – Revista do Migrante, ano XIII (número especial), pp. 7-32.
SEYFERTH, Giralda. (1996), “Construindo a nação: hierarquias raciais e o papel do racismo na política de imigração e colonização”. In: MAIO, Marcos Chor & SANTOS, Ricardo Ventura (orgs.). Raça, ciência e sociedade. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz.
SOARES, Weber. (2002), Da metáfora à substância: redes sociais, redes migratórias e migração nacional e internacional em Valadares e Ipatinga. Belo Horizonte. Tese de doutorado. Cedeplar/Face/UFMG.
STARK, O. (1991), The migration of labour. Cambridge, Basil Blackwell.
TILLY, Charles. (1978), “Migration in Modern European History”. In: MCNEILL, William H. & ADAMS, Ruth S. (orgs.). Human migration, patterns and policies. Indiana University Press, pp. 48-72.
TILLY, Charles. (1990), “Transplanted networks”. In: YANS-MCLAUGHLIN, Virginia (org.), Immigration reconsidered: history, sociology and politics. Oxford, Oxford University Press, pp. 79-95.
TRENTO, Angelo. (1989), Do outro lado do Atlântico: um século de imigração italiana no Brasil. São Paulo, Nobel.
TRUZZI, Oswaldo. (1997), Patrícios: sírios e libaneses em São Paulo. São Paulo, Hucitec.
TRUZZI, Oswaldo. (2001), “Etnias em convívio: o bairro do Bom Retiro em São Paulo”. Estudos Históricos, 28: 143-166, CPDOC-FGV, .
WHITE, Paul & WOODS, Robert. (1980), “The foundations of migration studies”. In: (orgs.). The geographical impact of migration. Londres, Longman.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2015 Tempo Social

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.